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Fora do país, Ricardo pode ter nome incluído na lista de procurados da Interpol

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Principal alvo da nova fase da Operação Calvário, o ex-governador Ricardo Coutinho pode ter o nome incluído na lista de procurados da Interpol. Como Ricardo está fora do país desde o dia 12, cumprindo agenda na Europa, foi solicitada a inclusão do seu nome na difusão vermelha da Interpol.

Ricardo e mais 16 pessoas são alvos de mandados de prisão. São eles: Estela Bezerra (PSB), Márcia Lucena (PSB), Waldson de Souza, Gilberto Carneiro, Cláudia Veras, Coriolano Coutinho, Bruno Miguel Teixeira, José Arthur Viana, Breno Dornelle Pahim, Francisco das Chagas Pereira, Denise Krummenauer Pahim, David Clemente Correia, Márcio Nogueira Vignoli, Valdemar Ábila, Vladmir dos Santos Neiva e Hilário Ananias Queiroz Nogueira, além de Ricardo Coutinho.

A Polícia Federal deflagrou, na manhã de hoje (17), a Operação Calvário – Juízo Final, para combater organização criminosa atuante em desvio de recursos públicos destinados aos serviços de saúde no Estado da Paraíba, por meio de fraudes em procedimentos licitatórios e em concurso público, corrupção e financiamento de campanhas de agentes políticos, bem como superfaturamento em equipamentos, serviços e medicamentos.

A operação, realizada em conjunto com o o Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado GAECO/PB, Ministério Público Federal e Controladoria-Geral da União – CGU, apura desvio de recursos públicos na ordem de R$ 134,2 milhões, dos quais mais de R$ 120 milhões teriam sido destinados a agentes políticos e às campanhas eleitorais de 2010, 2014 e 2018.

Cerca de 350 Policiais Federais, além de Procuradores da República e auditores da CGU dão cumprimento a 54 mandados de busca e apreensão e 17 mandados de prisão preventiva, nos estados da Paraíba, Rio Grande do Norte, Rio de Janeiro, Goiânia e Paraná.

De acordo com as investigações, organizações sociais, dentre outras, organizaram uma rede de prestadores de serviços terceirizados e de fornecedores, com a celebração de contratos com sobre-preço na gestão dos Hospitais de Trauma, de Mamanguape/PB e o Metropolitano em Santa Rita/PB.

De modo a se blindar de fiscalização do Tribunal de Contas do Estado da Paraíba, a organização pagou reiteradamente vantagens indevidas, valendo-se de contratos de “advocacia preventiva” ou contratos de “advocacia por êxito”, de modo a ocultar ou dissimular a natureza, origem, disposição e movimentação dos valores.

Verificou-se ainda o uso eleitoral dos serviços de saúde, com direcionamento de atendimentos e fraude no concurso de pré-seleção de pessoal do Hospital Metropolitano no ano de 2018.

Os investigados irão responder, na medida de suas responsabilidades, pelos crimes poderão responder pelos crimes previstos de organização criminosa, fraude em licitação, corrupção passiva e ativa.

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