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Familiares e amigos preparam atos e espalham outdoors pedindo justiça para Expedito Pereira

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Familiares e amigos do médico e ex-prefeito do município de Bayeux, Expedito Pereira de Sousa, instalaram outdoors em avenidas de João Pessoa e Bayeux pedindo justiça e a condenação dos acusados pela sua morte. Eles também preparam atos públicos que serão realizados nas próximas quarta e quinta-feira. Em João Pessoa, quem passa pela Avenida Beira Rio, uma das mais movimentadas da Capital, se depara com um dos outdoors.

A mobilização está sendo coordenada por amigos e pelos filhos do ex-prefeito, Tânia, Vânia, Hellen e Pedro, que é advogado e atua na acusação dos réus.

Na próxima quinta-feira (10) acontece a audiência de instrução, No Fórum Criminal, em Bayeux, dos acusados pelo assassinato de Expedido.

Na quarta-feira (9), véspera, ocorre o primeiro ato, às 9h, em frente a clínica de Expedito, na Avenida Liberdade, em Bayeux. No dia seguinte, na quinta, o ato será realizado às 8h, em frente ao Fórum criminal.

Durante as mobilizações ocorrerão adesivagem, que conta ainda com faixas e distribuição de camisetas. A pressão, segundo os familiares e amigos, é para que haja um julgamento justo e que todos os acusados sejam condenados.

O médico e ex-prefeito de Bayeux, Expedito Pereira de Sousa, foi assassinado no dia 9 de dezembro do ano passado. Os acusados pelo crime são os réus Leon Nascimento dos Santos, apontando como executor do crime; José Ricardo Alves Pereira, sobrinho de Expedito e apontado como o mandante do crime, e Gean Carlos da Silva Nascimento, o intermediador.

O caso

Na denúncia contra os acusados, o Ministério Público da Paraíba (MPPB) narra que em 9 de dezembro de 2020, por volta das 9h, na Avenida Sapé, no bairro de Manaíra, em João Pessoa, o denunciado Leon Nascimento, a mando dos acusados Gean Carlos e José Ricardo, executou o ex-prefeito Expedito Pereira. Também consta na peça acusatória que José Ricardo se candidatou ao cargo de vereador de Bayeux, na última campanha eleitoral, contando com o apoio da vítima, que era seu tio, e com o trabalho dos acusados Gean Carlos e Leon Nascimento como “marqueteiros”.

A peça acusatória relata que o denunciado José Ricardo, no intuito de se eleger, passou a dilapidar o patrimônio da vítima, incluindo fraude e furtos relativos a bens imóveis, veículos, saques bancários e valores subtraídos do cofre da vítima. Narra ainda a denúncia que, em razão do insucesso na campanha eleitoral, e diante da dilapidação do patrimônio da vítima, os denunciados José Ricardo e Gean Carlos arquitetaram a morte de Expedito Pereira, escolhendo o denunciado Leon Nascimento para executar a vítima, o qual chegou, inclusive, a frequentar um clube de tiro, dias antes, para praticar a mira.

Na véspera do assassinato, de acordo com a denúncia, José Ricardo marcou um encontro com a vítima no “Bar de Jura” – um estabelecimento que fica próximo à residência da vítima, com a desculpa de que estaria com um vereador eleito da Capital, a fim de conseguir um emprego para a filha do idoso. Na manhã do crime, os denunciados Leon e Gean pediram emprestado uma motocicleta e Leon, portando uma arma de fogo, foi ao encontro e desferiu dois disparos contra a vítima, quando caminhava numa calçada em direção ao local marcado. O acusado fugiu e a vítima morreu no local. O reconhecimento do acusado e da motocicleta foi feito pela Polícia Militar, através de imagens de vídeo registradas pelas câmeras de vigilância instaladas na área. Chegando ao proprietário da motocicleta, a polícia identificou os demais acusados.

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