Quatro ex-servidores do Estado, que trabalhavam em colégios públicos na cidade de Araruna e foram demitidos pelo governador Ricardo Coutinho no início da gestão, vao processar a revista Politika, de propriedade do radialista Fabiano Gomes, que os listou como fantasmas na sua última edição. José Edson Ribeiro, Valdemir de Souza Lima, Juno Miguel da Silva e Lucineida da Silva Maximino Fernandes já constituiram advogado e, a qualquer momento, entrarão com ação na justiça contrra a publicação.
Os quatro servidores alegam que trabalharam, efetivamente, no Estado, na Escola Estadual de Ensino Fundamental Benjamin Maranhão, até o final de dezembro de 2010, mas foram demitidos sumariamente pelo governador Ricardo Coutinho no início de janeiro. Por estarem demitidos, não fizeram o recadastramento, razão porque, a exemplo de milhares de outros ex-servidores que também não se recadastraram, apareceram como “fantasmas” do serviço público, o que não é justo nem verdadeiro, conforme afirmam.
Outro erro da revista foi atribuir ao município de Araruna a existência de 29 colégios estaduais quando, na verdade, existem apenas quatro: Escola Estadual de Ensino Fundamental Benjamin Gomes Maranhão, Escola Estadual de Ensino Fundamental Targino Pereira, Escola Estadual Normal Estela Maria de Moura Câmara e Escola Estadual de Ensino Fundamental de Mata Velha.
Foram listados erroneamente como existentes em Araruna os colégios estaduais Professor Celestin Malzac, Benedita T. Maranhão, Maria de Melo, Hortêncio Ribeiro, Desembargador Boto de Menezes, Borges da Fonseca, Deputado Antonio Cabral, Liliosa Paiva Leite, Professora Dagmar M. Lima dos Santos, Domingos José Paixão, Presidente Médici, Antonio Francisco Gomes, Professor Pedro A. P. Caminha, Com. Nicodemos Neves, Tenente Lucena, Irmã Joaquina Sampaio, Félix Araújo, Horácio de Almeida, Senador Argemiro de Figueiredo, CAIC Damásio Franca, Teomas Cunha Cavalcanti, Professora Beatriz Maria Abreu, Dr. Manoel Dantas e Escola Estadual de Ensino Fundamental Gentil Lins, cada um com um servidor dito “fantasma”.
O mesmo erro aconteceu com a lista de colégios e supostos funcionários fantasmas da cidade de Picuí, onde só há duas escolas estaduais: Escola Estadual de Ensino Fundamental Professor Lordão e Escola Estadual de Ensino Fundamental Professor Felipe Tiago Gomes, estas, sim, reais e não relacionadas pela revista Politika. Foram atribuídos, equivocadamente, a Picuí, os colégios estaduais de Baraúna, Felinto Elizio, Major Veneziano Vital do Rêgo, Joaquim Cabral e Escola Estadual de Ensino Fundamental Sítio Boa Vista e listados como fantasmas os servidores Efrain de Sena Santos, Antonio Gomes de Spusa, Ivonete Sinezio Fernandes, Robéria Adriana Souza, Osilene do Ó e Mário Nunes dse Sousa, respectivamente.