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Estudantes explicam que não havia drogas na Residência Feminina

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Um dia depois da deflagração pela Polícia Federal da Operação Residence, o Coletivo de Estudantes da Residência Feminina Elizabeth Teixeria (RUFET da UFPB) e a Associação de Pós-Graduandos da UFVJM emitiram uma nota para contestar informações divulgadas ontem pela PF e reproduzidas pela imprensa paraibana. O texto afirma que não foram encontradas drogas no local e que sequer os agentes entraram no prédio, tendo permanecido na portaria da residência.

“Ambas as Residências, tanto a mista (feminina e masculina) localizada dentro da UFPB, e a feminina do centro, estão em obras, com todos os quartos sendo acessados e reformados e nenhum entorpecente ou suposto armazém em um dos quartos foi encontrado pela esquipe que administra a obra”, destaca um trecho da nota emitida pelas estudantes.

A Operação Residence cumpriu 38 mandados de prisão preventiva, 23 mandados de busca e apreensão e ordens judiciais de bloqueio de valores depositados em contas correntes. De acordo com a Polícia Federal, a maioria dos mandados de prisão foram cumpridos contra elementos que já estavam presos e comandavam o tráfico de drogas no interior dos presídios. Um homem, cuja identidade não foi revelada, foi preso ontem e apontado como integrante da cúpula do Primeiro Comando da Capital (PCC) e responsável pelo tráfico de drogas sintéticas, maconha e cocaína na UFPB. Apesar disso, a PF não mostrou imagens de entorpecentes apreendidos em poder do suspeito.

Confira a íntegra da nota emitida pelo Coletivo de Estudantes da Residência Feminina Elizabeth Teixeira (RUFET da UFPB) e a Associação de Pós-Graduandos da UFVJM:

“Mais uma vez os estudantes são criminalizados, agora os Residentes da Universidade Federal da Paraíba. Na manhã do dia 03 de dezembro, A Polícia Federal esteve na Residência Universitária Feminina Elizabeth Teixeira, localizada no centro de João Pessoa, com um mandado de prisão de uma residente supostamente ligada as investigações, segundo os seguranças do patrimônio que estavam presentes, visto que realizavam a troca de turno. No entanto, a grande mídia, de forma equivocada deu a entender que a droga era armazenada em um dos quartos da Residência Feminina e distribuída na Paraíba e em outros estados.

Ocorre que a equipe da polícia Federal sequer adentrou nos quartos da residência, permanecendo apenas na portaria juntamente com os seguranças para os esclarecimentos devidos. Lamentável as esquipes de Jornais a procura de um “furo” de reportagem propagarem informações graves a respeito das Residências Universitárias. Ambas as Residências, tanto a mista (feminina e masculina) localizada dentro da UFPB, e a feminina do centro estão em obra, com todos os quartos sendo acessados e reformados e nenhum entorpecente ou suposto armazém em um dos quartos foi encontrado pela esquipe que administra a obra.

Todas fomos pegas de surpresa com tais notícias, visto que o ambiente da residência feminina é pequeno e esse tipo de movimentação facilmente seria notado tanto pelas residentes quantos pelos seguranças do patrimônio.

À vista disso, vale ressaltar que as notícias mencionaram um líder, isto é, um homem, como um homem iria armazenar drogas numa residência feminina, em que o acesso é controlado e restrito ?
No mais, até o momento temos a informação de que a Pró-Reitoria de Assistência e Promoção Estudantil acionaria a Procuradoria Jurídica hoje à tarde para solicitar esclarecimentos junto à PF e tomar providências a respeito. Nós, estudantes e residentes universitários da UFPB, repudiamos qualquer tentativa arbitrária criminalização do movimento de residências universitárias diante da operação da Polícia Federal que envolveu a residência do Centro. Reforçamos que a residência universitária é um direito, previsto pela constituição, e uma conquista, oriunda de tanta luta e que não aceitaremos qualquer fenômeno midiático que deslegitime nosso direito em nome de ações pontuais que não representam o espírito de luta dos movimentos estudantis.

João Pessoa, 4 de dezembro de 2020″.

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