O advogado Artêmio Picanço descartou na tarde de hoje os boatos de que o ex-presidente da empresa Braiscompany, Antonio Neto Ais, tivesse sido preso no México. O rumor começou a se espalhar pelas redes sociais, mas a Polícia Federal informou que a informação não procede e que não há qualquer novidade relacionada à Braiscompany.
“Rogo que seja logo, mas até agora não foi. Mas, uma hora vai acontecer porque o mal não sobrevive para sempre”, disse ele.
Em junho deste ano, Artêmio foi o primeiro a divulgar as prisões de três outros foragidos da Braiscompany: Victor Hugo Learth, Arthur e Sabrina Lima, que trabalhavam no marketing da empresa criada e comandada por Antônio Inácio e Fábricia Campos. O trio foi preso na fronteira com a Argentina.
O casal criador da Braiscompany está foragido desde fevereiro quando a Polícia Federal deflagrou a Operação Halving. A Braiscompany é suspeita de criar uma pirâmide financeira com criptomoedas que movimentou R$ 1,5 bilhão.
Artêmio Picanço, presidente do Instituto Brasileiro de Prevenção a Golpes Financeiros, se descreve como “o terror do Egito. Ferrando piramideiros desde 1985”. Em junho, ele concedeu uma entrevista na Manaíra Band News FM e prometeu colocar um trio elétrico nas ruas de Campina Grande para comemorar quando Antonio Inacio for preso.