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Em entrevista, Bolsonaro não aceita perguntas e prevê “desgraça” com confinamento

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O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) questionou mais uma vez, na saída do Palácio da Alvorada na manhã desta segunda-feira (30), a necessidade de medidas como o isolamento social para combate à pandemia do novo coronavírus, adotadas em larga escala por estados e municípios.

Reforçando posicionamento já exposto nos dias anteriores, Bolsonaro conversou com apoiadores, discutiu com jornalistas e reafirmou que a expansão do coronavírus “não é apenas a questão da vida, é a questão da economia também”, em referência às críticas recebidas. Balanço publicado pelo Ministério da Saúde nesse domingo (29) aponta que 136 pessoas morreram no Brasil após terem sido infectadas pelo novo coronavírus. Já há 4.256 casos confirmados no país.

“O vírus vem de fora para dentro. Temos que buscar soluções para minimizar as consequências. Vai morrer gente? Vai morrer gente. Têm morrido algumas pessoas. Teremos uma crise maior? Poderemos ter. Tem vacina? Não. Tem remédio? Comprovadamente, não. Mas temos outros problemas, tem que se tratado com igual responsabilidade”, declarou. Antes da entrevista, Jair Bolsonaro cravou que não responderia às perguntas da imprensa. “Eu não vou aceitar perguntas. Quer me ouvir?”. Ele não respondeu a questionamentos sobre comparações com atitudes tomadas por outros países e também não comentou o fato de ter tido publicações apagadas pelo Twitter.

O presidente reforçou que uma “desgraça maior” que a pandemia do novo coronavírus pode acontecer no Brasil caso não sejam tomadas medidas para resguardar a economia e criticou o estado de pânico em que se encontra o país. “Se o emprego continuar a ser destruído como está sendo, mortes virão, outras (mortes) por outros motivos, depressão, suicídio e questões psiquiátricas (…). O pânico é uma doença, está levando o pessoal ao estresse. Mortes virão”.

Jair Bolsonaro contestou, ainda, declarações de organizações e especialistas a respeito do índice de letalidade do novo coronavírus em pacientes com menos de 40 anos. “O que vemos fora do Brasil é que abaixo de 40 anos, quando é atingido, menos de zero vírgula alguma coisa por cento é que acaba indo em óbito, isso porque tem doenças preexistentes. É uma realidade”. Relatos semelhantes a esse têm sido criticados pela Organização Mundial da Saúde (OMS), como também por outras instituições que acompanham a crescente da epidemia.

A OMS destacou, na semana passada, que os países com registros de casos do novo coronavírus precisam isolar os pacientes infectados para prevenir o avanço da doença e cravou que não há, ainda, evidências claras sobre como o coronavírus se manifesta em crianças, por exemplo.

“Sabemos que as crianças podem ser infectadas e que elas podem morrer por essa doença. Não podemos dizer universalmente que é (uma doença) leve em crianças”, afirmou Maria van Kerkhove, diretora da área de doenças e zoonoses emergentes da OMS.

 

 

O Tempo

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