
Eliza lamenta morte de Olavo de Carvalho e lembra homenagem ao pensador
- 25 jan 2022 --
A vice-presidente da Câmara Municipal de João Pessoa (CMJP), Eliza Virgínia (PP), lamentou, nas suas redes sociais nesta terça-feira (25), o falecimento do escritor Olavo de Carvalho e lembrou do título de Honra ao Mérito de sua autoria oferecido ao filósofo, professor e escritor .
“Acordei triste com essa notícia. Morreu um dos grandes mestres da ideologia conservadora mundial. Ele despertou muitos jovens e teve um papel fundamental pra essa mudança na política Brasileira, bem como de
encorajamento para a direita ressurgir no Brasil, pois a maioria do povo brasileiro é conservador, mas não
possuía coragem de se revelar”, contou a parlamentar.
Eliza lembrou da participação que nesse processo de mudança do Brasil, quando entrou o título de honra ao escritor na Casa Napoleão Lauriano. “Em 2016, quando mal se falava em seu nome e em Direita na Paraiba, destacamos seu papel na educação política dos conservadores de nosso Estado”, disse Eliza.
Eliza finalizou dizendo: “Obrigado Olavo, por todos os ensinamentos e colaboração para edificação política de nosso País”.
2 comentários
Bertrand Lira
16:54Que serviços esse impostor, dublê de filósofo, prestou ao Brasil? Matar a nossa gente com seu negacionismo genocida? Um pensador de baixo nível que vai pro lixo da história. Nos poupe desse vexame, vereadora. Não envergonhe a nossa cidade.
Ednamay Cirilo Leite
16:54*À MORTE DE UM CANALHA*
por Mario Benedetti
(poema escrito e publicado em 1963)
_Os canalhas vivem muito,_
_mas algum dia morrem_
OBITUÁRIO COM HIP-URRAS´
Vamos festejá-lo
venham todos
os inocentes
os lesados
os que gritam à noite
os que sonham de dia
os que sofrem no corpo
os que alojam fantasmas
os que pisam descalços
os que blasfemam e ardem
os pobres congelados
os que amam alguém
os que nunca se esquecem
vamos festejá-lo
venham todos
o crápula morreu
acabou-se a alma negra
o ladrão
o suíno
acabou-se para sempre
hip-hurra´
que venham todos
vamos festejá-lo
e não-dizer
a morte
sempre apaga tudo
a tudo purifica
qualquer dia
a morte
não apaga nada
ficam
sempre as cicatrizes
hip-hurra´
morreu o cretino
vamos festejá-lo
e não-chorar por vício
que chorem seus iguais
e que engulam suas lágrimas
acabou-se o monstro prócer
acabou-se para sempre
vamos festejá-lo
a não-ficarmos tíbios
a não-acreditar que este
é um morto qualquer
vamos festejá-lo
e não-ficarmos frouxos
e não-esquecer que este
é um morto de merda”