A vereadora Eliza Virgínia (PPS) usou a tribuna da Câmara Municipal hoje de manhã para defender o pai, deputado estadual Nivaldo Manoel (PPS), apontado como beneficiário de um repasse de R$ 579 mil vindos da verba social da Assembleia Legislativa. Segundo Eliza, um relatório do empenho em questão prova que Nivaldo não recebeu a quantia inteira, mas o quantitativo teria sido dividido entre todos os deputados, os 36 que exercem seus mandatos no legislativo e outros três que estavam licenciados.
"Todo mês é assim. O empenho cita um deputado como principal recebedor, mas acrescenta que os recursos são para ele e outros. Respeito muito a imprensa, mas é preciso ter cuidado com o que se vai falar. Depois que o dano é causado, é muito difícil refazer a imagem de quem é atingido. É preciso esclarecer que esse dinheiro não é embolsado pelo deputado, mas divido em várias ajudas financeiras a pessoas carentes. Do total de R$ 579 mil, só R$ 137 mil foram recolhidos como imposto retido na fonte. Nosso nome está sendo malhado em todos os meios de Comunicação. Isso é muito triste. O dinheiro é lícito. Meu pai não botou esse dinheiro no bolso, ele apenas recebeu a parte que lhe cabia", disse Eliza.
Ela acrescentou que, apesar da nota lançada ontem pelo presidente da Assembleia, Arthur Cunha Lima, uma entrevista coletiva ainda deve ser concedida para tratar da denúncia da verba social.