Faltou colocar outros “Ei”s no título destes escritos, como “Ei, Luciano!…”, “Ei, Romero!…”, “Ei, senadores paraibanos!…”, “Ei, deputados federais!”, “Ei, políticos em geral” que têm a missão e se apresentam como defensores do desenvolvimento de nossa terra, conclamando todos, pois, a somarem-se, unirem-se e não a se dividirem em tempos em que a governabilidade faz-se indispensável, exatamente para se poder propiciar benefícios culturais e socioeconômicos ao povo.
Não havendo esse somar-se, esse bem conviver uns com os outros independentemente da opção partidária, a ideia que se passa ao povo é a de que nenhum dos políticos esteja preocupado com a bandeira do desenvolvimento e sim com a bandeira do poder, poder pessoal e de grupo restritamente partidário. E todo político, seja de qual partido for – de esquerda, de direita ou de centro -, que não pratique o respeito às normas democráticas e à interinstitucionalidade, não pode dizer-se efetivamente interessado pelo desenvolvimento do povo.
O povo paraibano entende que já são bem limitadas as relações interinstitucionais aqui no Estado, no que respeita às esferas de governo municipal e estadual. Se há sintonia partidária, até que uma esfera atua com a outra de modo contributivo, em que o resultado das obras ou dos serviços otimizam-se. Porém, quando não há tal sintonia partidária, cada uma dessas esferas, isoladamente, “toca a obra”, até mesmo em situação em que a ação pareça invasão de competência.
Com estas ponderações queremos dizer muito estranhar – e lamentar – que até no âmbito de um mesmo partido, como, no caso, do PSB de Ricardo e de João, esteja-se “puxando a corda” e se dificultando soma, crescimento, conquistas… em todos os sentidos. Estimula-se a desconstrução, que é ruim pra Paraíba e seu povo.