O secretário de Infraestrutura do Estado, Efraim Morais (DEM) comentou o convite feito pelo governador da Paraíba, Ricardo Coutinho (PSB), ao adversário e antecessor José Maranhão (PMDB) para participar na manhã de ontem da solenidade de inauguração do Hospital de Trauma de Campina Grande e disse que o gesto do socialista não teve qualquer relação com uma eventual "pacificação política". Segundo ele, o que aconteceu foi apenas uma amostra que o chefe do executivo é um político evoluído.
– Além de um gesto democrático, foi um gesto de reconhecimento do trabalho feito pelos dois governadores. Isso é o que a Paraíba tem que construir, tem que quebrar o retrovisor e olhar para a frente, pois obra dessa natureza e qualquer outra obra não pode parar, pois são recursos do povo. Ricardo mostrou grandeza à Paraíba com esse atitude. Se eu fosse Maranhão teria comparecido. Passada a época de campanha, nós temos que ter um único palanque: o da Paraíba, por isso Ricardo mostrou que quer trabalhar por toda a Paraíba. Não foi uma tentativa de pacificação, mas uma prova de evolução.
O presidente do DEM também elogiou a entrega do Hospital de Emergência e Trauma de Campina Grande, citando sua importância para a região da Rainha da Borborema:
– A obra não é só de Campina Grande, e sim de toda a Paraíba. Cássio Cunha Lima teve a visão de construir em Campina esse hospital de Trauma, que vai primeiro desafogar João Pessoa, pois Campina vai concentrar o fluxo do Curimataú, cariri, brejo e sertão, foi muito importante. É uma obra importante para a saúde e para os paraibanos. E essa obra passou por três governos, o de Cássio, o de Maranhão e agora concluída e entregue funcionando por Ricardo. E não foi uma inauguração por inaugurar, foi entregue funcionando. Quem ganha é o povo paraibano.