Dois dos suspeitos presos ontem (7) pela Polícia Federal por fraude na prova do concurso da Universidade Federal da Paraíba (UFPB) são funcionários federais, segundo revelou hoje a PF.
Um total de seis pessoas já estavam sendo investigadas pela Polícia Federal, mas apenas quatro foram presas pela Polícia Federal ontem (7), três em Rio Tinto, no Litoral Norte da Paraíba e uma em João Pessoa, em Mangabeira.
O delegado Fábio Maia, da Polícia Federal, disse que os suspeitos apresentaram comportamento estranho, o que acabou ajudando na investigação.
Três suspeitos foram presos após concluírem a prova em Rio Tinto.
O quarto suspeito preso em João Pessoa não chegou a fazer a prova, pois foi flagrado com um ponto telefônico no ouvido.
De acordo com PF, os candidatos presos utilizam instrumentos eletrônicos de recepção de dados, com objetivo de receberem, de terceiros, o gabarito de suas provas.
Os presos em Rio Tinto pediram para ir ao banheiro várias vezes, segundo o delegado para provavelmente “obter respostas externas através de dispositivos eletrônico. A ida ao banheiro era apenas um subterfúgio”.
Os três foram abordados no banheiro, com quem foram encontrados celulares e smartwatch escondidos dentro das roupas.
Já o suspeito em João Pessoa foi pego pelo detector de metais e foi descoberto que ele estava com um receptor, numa cinta junto ao corpo, e estava com um ponto eletrônico na orelha.
Os detalhes da prisão do grupo foram divulgados na manhã de hoje pelo delegado durante entrevista coletiva na sede da PF.