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Dilma cobra Orçamento “equilibrado”

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Brasília – Com o Congresso às vésperas do recesso parlamentar, que se estenderá até o início de fevereiro, a presidente Dilma Rousseff usou a última reunião de coordenação de governo deste ano para cobrar dos aliados a votação de um Orçamento "equilibrado" para 2012. Foi mais um alerta sobre o perigo de se aprovarem reajustes salariais para funcionários públicos em tempos de crise internacional. Ela reforçou também a importância, para a política de ajuste fiscal, da aprovação final no Senado, hoje, da prorrogação da Desvinculação de Receitas da União (DRU), que permite ao governo mexer livremente em 20% de suas receitas.

Dos líderes no Congresso, ela recebeu relato sobre as negociações em torno do parecer final do relator-geral do Orçamento, deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP). Especialmente sobre as pressões por reajustes salariais. O líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), que participou da reunião, transmitiu o recado da presidente:

– Tratamos da questão da DRU. A presidente está satisfeita e está agradecendo a base pela votação do primeiro turno. E agora reforçou que é importante votar um Orçamento com uma peça equilibrada, para que possa conduzir bem os gastos no próximo ano.

Participaram da reunião de coordenação as ministras Gleisi Hoffmann (Casa Civil), Miriam Belchior (Planejamento) e Ideli Salvatti (Relações Institucionais), além de Jucá e dos líderes do governo na Câmara, Cândido Vaccarezza, e no Congresso, José Pimentel (PT-CE).

A aprovação da DRU representa R$62,4 bilhões que o governo poderá mexer livremente em 2012. A questão está em primeiro lugar nas prioridades do Planalto. No caso do Orçamento, Dilma já avisou que prefere ficar sem sua aprovação este ano a ter uma peça inflada com gastos – se o Orçamento não for aprovado este ano, o governo só poderá pagar as despesas de custeio e folha de pagamento.

O Palácio do Planalto, no entanto, aposta no interesse dos próprios parlamentares para aprovar o Orçamento: é que em ano eleitoral o período de repasse de verbas orçamentárias para as prefeituras é encurtado, o que prejudica os próprios prefeitos e seus aliados políticos.

O vice-líder do governo no Congresso, deputado Gilmar Machado (PT-MG), acredita na votação do Orçamento:

– Amanhã (hoje), vamos votar primeiro o Plano Plurianual, e o Orçamento na quinta.

 

O Globo

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