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Depois do PL é a vez do PSB queimar no “fogo amigo”

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Na segunda-feira passada, eu falei aqui sobre uma confusão generalizada que aconteceu no evento do PL em Soledade. Hoje, vou contar outro episódio de violência política e de fogo amigo. Só que agora no grupo do governador João Azevêdo.

No sábado à noite, depois da Caravana 40 passar por vários municípios do brejo, os integrantes da chapa majoritária (João, Lucas Ribeiro, Pollyanna Dutra) fizeram um comício no Centro de Guarabira junto com os candidatos a deputado estadual e federal.

Na hora que Gervásio Maia, presidente do PSB, ia discursar, o tumulto começou. Renato Meireles, candidato a estadual pelo PSB, tomou o microfone da mão de Célio Alves e quis impedir Gervásio de falar. Teve bate boca, empurrão e o deputado federal denunciou que foi agredido com um soco nas costas por um assessor de Raniery Paulino, João Agostinho. Gervásio saiu do palanque escoltado pela PM e foi prestar queixa por agressão contra João.

Em Guarabira, Raniery Paulino do Republicanos,tenta sua primeira eleição para deputado federal e rivaliza, portanto, com Gervásio, que busca a reeleição. A briga teria sido por causa disso. Disputa por espaços políticos.

João Agostinho diz que o agredido foi ele, que Gervásio ameaçou dar uma microfonada nele e ainda teria cometido injúria racial dizendo “Vem, nego”. O assessor também prestou queixa na delegacia de Guarabira.

Mas, Renato Meireles e Célio Alves, ex-aliados também se estranharam. Célio inclusive soltou nota questionando o motivo da raiva de Renato contra ele.

É um quadro muito parecido com a confusão do PL. Ainda bem que em Guarabira não tinha arma. Mas, tinha a mesma disputa interna por espaço, seja para falar ou para pedir votos. Mais uma vez, a violência política está presente. A propósito disso, nos últimos dias, O Datafolha divulgou o resultado de uma pesquisa mostrando que 9% dos brasileiros têm medo de ir às urnas justamente por causa da violência política. Medo de ser agredido ou hostilizado se demonstrar sua preferência eleitoral. Esse segundo caso de brutalidade sem sentido de aliados acende mais um alerta: a menos de duas semanas das eleições, a tensão só vai aumentar. Não seria o caso das lideranças políticas da Paraíba orientarem seus aliados a manterem a calma ou pelo menos a aparência de equilíbrio? Porque se um candidato não consegue conviver com um aliado no mesmo palanque que capacidade terá ele de lidar com os mais diferentes problemas, governos eventualmente de opositores e as frequentes discussões com os adversários numa Assembleia Legislativa ou na Câmara Federal?

 

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