A senadora Daniella Ribeiro foi escolhida nesta terça-feira (5) para integrar a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que vai investigar irregularidades no Ministério da Educação (MEC). O nome de Daniella foi indicado pelo PSD nacional.
O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), decidiu hoje (5), que a CPI do MEC, em comum acordo com os líderes partidários, só poderá funcionar depois das eleições.
A decisão de Pacheco foi tomada durante reunião remota com líderes na manhã desta terça. Além da comissão para apurar suposto esquema de corrupção no MEC envolvendo pastores, ele informou que abrirá outras CPIs. Entre elas, para investigar o desmatamento ilegal na Amazônia, outra para apurar o crime organizado e narcotráfico e sobre escolas inacabadas, esta apresentada pela base governista.
“Porém, a ampla maioria dos líderes entende que a instalação de todas elas deve acontecer após o período eleitoral, permitindo-se a participação de todos os senadores e evitando-se a contaminação das investigações pelo processo eleitoral”, declarou o presidente do Senado.
O autor do requerimento da CPI do MEC, senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), disse esperar que a leitura da CPI em plenário aconteça nesta quarta-feira (6). Já aliados de Pacheco esperam que ele leia o requerimento somente na quinta-feira (7), para que haja tempo para resolver “questões burocráticas”.