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Corpo de juíza paraibana encontrada morta em Belém é velado em Campina; enterro será no final da tarde

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O corpo da juíza Mônica Maria Andrade Figueiredo de Oliveira, encontrada morta com um tiro no peito em Belém, no Pará, está sendo velado em Campina Grande quinta-feira (19). O velório começou no início da manhã no cemitério Campo Santo da Paz.

De Campina Grande, após o meio dia, o corpo da magistrada será levado para a cidade de Barra de Santana, onde ela nasceu. O corpo será sepultado no final da tarde, às 17h, no cemitério São Joaquim, mesmo local onde estão enterrados os pais dela.

Logo após a liberação do corpo da juíza pelo Instituto Médico Legal (IML) de Belém, ontem (18), foi realizado um velório simbólico na na Capela da Saudade, no bairro do Umarizal, em Belém.

Só por volta das 17h é que o corpo embarcou para o Aeroporto Internacional de Guararapes, em Recife, capital pernambucana, de onde foi levado para Campina Grande.

Câmeras descartam homicídio
Familiares da juíza paraibana Mônica Maria Andrade Figueiredo de Oliveira apontam que a magistrada pode, realmente, ter tirado a própria vida. Uma das pessoas que reforça essa tese é Monique Andrade, sobrinha da juíza. A declaração foi feita momentos antes de o corpo da tia embarcar para a Paraíba, onde será sepultado. A moça preferiu não fazer mais comentários.

“Chegamos a Belém para resolver o que tinha para resolver. Fomos à delegacia e acompanhamos o inquérito. Nos apresentaram todas as imagens das câmeras, são muitas câmeras, e deixa muito claro que foi suicídio. Não há dúvidas. Quaisquer pronunciamentos de pessoas que não são da família devem ser descartados. Estamos lidando com vidas e não podemos incriminar ninguém”, declarou a sobrinha da juíza.

“Não há o que se discutir e agradeço em quem se interessou em ajudar a desvendar o caso. Não há possibilidade de outras coisas. Não esperávamos passar por isso. Minha tia é uma pessoa maravilhosa. Mas é isso, foi suicídio”, concluiu Monique.

A Polícia Civil, por enquanto, investiga um possível suicídio da juíza, com base no relato do juiz e marido dela, João Augusto Figueiredo Júnior. O caso está sendo conduzido de forma sigilosa. O corpo de Mônica já foi periciado e liberado pelo Instituto Médico Legal (IML). Ela apresentava um ferimento por arma de fogo.

Após levar o corpo dentro do carro para a Divisão de Homicídios da PC, o juiz João Augusto prestou depoimento e foi liberado. A PC ainda não comentou o assunto oficialmente, nem mesmo sobre a adulteração do local da morte de Mônica e demais procedimentos.

O caso – Mônica Maria Andrade Figueiredo de Oliveira foi encontrada morta em um carro estacionado no prédio onde morava com o marido, em Belém.

Segundo o marido, os dois possuíam residência em Campina Grande e na capital do Pará, e se dividiam entre as duas cidades. Mônica Andrade era era natural de Barra de Santana (PB) e juíza na cidade de Martins, no Rio Grande do Norte.

Em depoimento à polícia, o juiz João Augusto disse que a esposa teria agido “num momento de fraqueza”. Entretanto, estudos sobre o suicídio mostram que o ato nunca é praticado sem que haja um histórico de problemas que o levem a cogitar essa possibilidade e nem é gerado por um único fator. Pode ser por depressão ou outras doenças psicológicas na maioria dos casos ou mesmo por outras causas que levem a pessoa a se desencantar da vida.

O Centro de Valorização da Vida (CVV) realiza apoio emocional e prevenção do suicídio, atendendo voluntária e gratuitamente todas as pessoas que querem e precisam conversar, sob total sigilo por telefone (188), email e chat 24 horas todos os dias.

Em João Pessoa, em caso de atendimento a uma vítima de tentativa de suicídio, ela deve ser encaminhada ao Pronto Atendimento em Saúde Mental (PASM) na rua Cel. Benevenuto Gonçalves da Costa, 308-452 – Mangabeira, João Pessoa – PB, no Ortotrauma de Mangabeira. O serviço funciona 24 horas.

O acesso ao serviço é por demanda espontânea, geralmente da família, ou por encaminhamento dos Centros de Atenção Psicossocial (CAPs) ou dos Centros de Atenção Integral à Saúde (Cais), quando observa-se que o indivíduo oferece risco à sua vida ou à de terceiros. A internação pode ser voluntária ou involuntária (por decisão da família ou judicial).

Acompanhamento médico – Em entrevista à imprensa na tarde de ontem, em Belém, Monique Andrade afirmou que a tia era acompanhada por psicólogo e psiquiatra e fazia uso de medicação controlada. Apesar disso, a moça garantiu que a juíza tinha uma vida normal, cumprindo integralmente sua profissão como magistrada e dando atenção aos filhos, um dos quais é menor de idade.

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