Titulei estes escritos como “Conversa com Roberto Cavalcanti” não para focar algum bate-papo específico que com ele eu tenha tido. Não!
Mas, com ele já tive a oportunidade de muitas e muitas conversas, desde quando, lá em começo dos anos 90, eu – então como presidente do Conselho Regional de Administração – convidei-o para ser expositor em uma “Mesa Redonda” na sede do CRA-PB sobre “Como desenvolver a Paraíba”. E bem me lembro que uma sua afirmativa, tão inesperada quanto simples, foi a de que o melhor investimento que o governo estadual deveria fazer seria no setor da segurança pública, o que atrairia investidores para a Paraíba face ao ambiente de insegurança à época reinante em todo o país. A partir daí nasceu não só uma sincera amizade, mas especialmente respeito e admiração, de tal modo que propus – e o Plenário do CRA-PB unanimemente aprovou – que a ele fosse conferido o título de Administrador Emérito.
Entretanto, a “Conversa com Roberto Cavalcanti”, assim titulada neste artigo, decorre do fato de haver eu recebido um vídeo correspondente à participação dele – Roberto – no programa “Correio Debate”, da TV Correio, conduzido pelo competente jornalista Hermes de Luna, participação esta que acontece todas as quintas feiras dentro de um quadro de título “Roberto Cavalcanti comenta”. O programa, porém, em sua inteireza, é exibido de segunda à sexta feiras, das 13h50 às 14h40, e quase sempre o assisto.
Quanto especificamente ao quadro “Roberto Cavalcanti comenta”, em que ele – Roberto – questionado por Hermes de Luna, opina sobre os principais fatos da semana, minha avaliação é a de que corresponde a uma sequência, sobretudo para nós paraibanos, bem melhor do que outras “Conversas” televisivas que há por aí, tipo “Conversa com A”, “Conversa com B”… e não só porque o horário está bem distante das madrugadas, mas, especialmente, pelo conteúdo das análises, fruto da experiência de um Empresário com “E” maiúsculo e de sensibilidade político-social. A propósito, cabe dizer que neste tempo de pandemia o Congresso Nacional retomou debates sobre a possibilidade da transferência de alguns feriados nacionais, quando coincidirem com terças a sextas feiras, serem transferidos para as segundas feiras subsequentes, transferência esta com o objetivo de que provoquem menor prejuízo econômico, vez que é por todos assimilado que os feriados de meio de semana acarretam, de forma não oficial, os chamados “feriadões”, principalmente no setor público. Lembremo-nos todos, pois, que em 2009 o então senador Roberto Cavalcanti já apresentara e defendera a aprovação de projeto de lei nesse sentido (PSL 226/2009).
Portanto, reitero a sugestão: – não percam “Roberto Cavalcanti comenta” às quinta feiras, dentro do Correio Debate da TV Correio. Corresponde, mesmo, a uma excelente informação e orientação sobre desenvolvimento, mais que, como já disse, as propiciadas por outras “Conversas“.