A Companhia Docas da Paraíba emitiu uma nota para negar veementemente qualquer possibilidade de retirada da operação da Transpetro do Porto de Cabedelo, como chegou a ser noticiado por setores da imprensa paraibana. No documento, a presidente da Companhia, Gilmara Temóteo, dissse que o Porto de Cabedelo tem gerado todas as condições necessárias para ampliação da movimentação de derivados de petróleo no terminal paraibano por meio:
– Da operação Ship to Ship – foi realizada em janeiro deste ano a operação piloto, tendo sido um sucesso; a Capitania dos Portos já concedeu a liberação para o início das operações, restando apenas a licença ambiental, que a Superintendência de Administração do Meio Ambiente da Paraíba (Sudema) deve emitir nos próximos dias.
– Dos leilões de terminais de derivados de petróleo – Foram autorizados pelo Conselho de Programa de Parcerias Investimentos (PPI) do Governo Federal o leilão de três terminais de derivados de petróleo que estão com contratos vencidos operando com contratos temporários. Os leilões devem acontecer no segundo semestre e vão garantir investimentos de R$ 80 milhões, destes R$ 60 milhões serão para modernização e ampliação dos terminais.
– Da recuperação do berço 101 – O Governo do Estado, com recursos próprios, está realizando, pela primeira vez, a recuperação do berço 101 do Porto de Cabedelo, berço este que é responsável pelo desembarque dos derivados de petróleo.
– Da movimentação crescente – a operação de derivados de petróleo é intensa, registrando um crescimento mensal. O Porto de Cabedelo fechou o primeiro trimestre de 2018 com um aumento de 11% na movimentação de combustíveis, tendo movimentado 127.281 toneladas.
Por fim, a gestora salienta que, diante dessas informações, tranquiliza a população de Cabedelo, da Paraíba e aos investidores e operadores portuários que a operação de derivados de petróleo no Porto de Cabedelo não só está garantida, como continuará sendo ampliada. “Informamos ainda que a direção da Docas-PB esteve recentemente na sede da Petrobras para tratar dos detalhes da operação Ship to Ship e em nenhum momento a retirada da Transpetro do Porto de Cabedelo foi sequer cogitada”.