Começou a audiência de custódia onde será decidido se o governador Ricardo Coutinho vai continuar preso ou não. A audiência, coordenada pelo juiz Adilson Fabrício, está sendo realizada na Câmara Criminal do Tribunal de Justiça da Paraíba (TJPB).
A defesa do ex-governador disse que a prisão preventiva não se faz necessária. Disse que Ricardo é uma pessoa publica, com endereço certo, sem antecedentes, e que não há atual ingerência sobre a atual gestão. Segundo a defesa, a medida preventiva só tem lugar quando não forem mais adequadas as demais medidas. Ele pediu a revogação da prisão preventiva e que, diante de uma negativa, que o ex-governador não vá para uma penitenciária comum, De forma a garantir a sua integridade física.
A defesa pediu para que Ricardo seja encaminhado ao 5º Batalhão da Polícia Militar.
Ricardo foi preso ao desembarcar no Aeroporto Internacional de Natal no fim da noite de ontem (19) vindo de Portugal. Ele foi conduzido à sede da Polícia Federal no João Agripino, em João Pessoa, onde ficou detido até a audiência de custódia.
Ricardo é apontado pelo Ministério Público como chefe de uma organização criminosa que atuou no Governo da Paraíba no desvio de verbas da Saúde e Educação através de organizações sociais e licitações fraudulentas.