Oito pessoas ficaram feridas em um acidente envolvendo dois trens que bateram de frente na altura da estação de São Cristóvão, na Zona Norte do Rio, na manhã desta quarta-feira (27). Entre os feridos está o maquinista da SuperVia que ficou preso entre as ferragens de uma das composições. Os outros sete feridos estão sendo levados para o Hospital Souza Aguiar.
A colisão aconteceu entre um trem do ramal de Deodoro, que seguia para a Central, e bateu de frente com outra composição. O acidente aconteceu às 6h55.
Bombeiros e funcionários da Supervia trabalham no local e a área está isolada. O choque foi tão violento que uma das maiores dificuldade encontradas pelos bombeiros no resgate é que a cabine onde acabou se desprendendo do chassi e o maquinista está preso entre as ferragens.
Bombeiros dos quartéis do Centro, Praça da Bandeira e Vila Isabel trabalham no resgate com o auxílio de alicates hidráulicos, utilizados para cortar peças de aços.
Os trens do ramal Deodoro estão com intervalos irregulares, circulam com atraso e não estão parando na estação Praça da Bandeira, no sentido Deodoro, e na estação São Cristovão, no sentido Central do Brasil. Os passageiros estão sendo informados pelos canais de comunicação da concessionária.
A estação onde aconteceu o choque tem baldeação com a linha 2 do metrô. Quatro ramais da Supervia param em São Cristóvão.
Em nota, a concessionária informou que uma sindicância foi instaurada para apurar as causas do acidente.
A Agetransp (Agência Reguladora de Serviços Públicos Concedidos de Transportes Aquaviários, Ferroviários e Metroviários e de Rodovias do Estado do Rio de Janeiro) informou, em nota, que está investigando as circunstâncias do acidente.
“Equipes técnicas foram enviadas à estação para fazer o levantando de local do acidente. Além das causas da colisão, também serão objeto de análise pela agência reguladora a adequação do atendimento prestado aos usuários pela concessionária SuperVia e dos procedimentos adotados para o restabelecimento da normalidade na operação comercial dos trens. A concessionária poderá ser multada”, afirmou a nota.
G1