O pré-candidato à Presidência da República, Ciro Gomes (PDT), concedeu entrevista coletiva neste sábado (16), à imprensa paraibana, em João Pessoa. Ele tocou em diversos assuntos como a pré-candidatura de Lígia Feliciano ao Estado, o deputado Jair Bolsonaro e a economia brasileira.
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Sobre a trajetória de político e corrupção
Nesses 60 anos, eu fui 38 anos um homem público. Nunca respondi por inquérito, nem por um malfeito, nem fui envolvido em corrupção nenhuma vez, tendo sido governador, prefeito, ministro da Fazenda – comandei a economia do Brasil, ajudei a fazer o Plano Real – ministro da Integração Nacional, deputado federal mais votado, deputado estadual duas vezes… Nunca fui envolvido em nenhum escândalo. Não tenho empresa, não tenho TV, não tenho rádio, não sou sócio de nada, não sou sócio de ninguém. Política, para mim, é uma vocação, e não, um meio de vida. A minha ferramenta de luta é minha língua.
Sobre as declarações de adversários
Tem uma turma do baronato do Brasil, por São Paulo e Rio de Janeiro, que quer me desqualificar como quem quer matar o carteiro para ‘a turma’ não ler a carta. No último ano, o banco Itaú entregou para quatro famílias R$ 9 bilhões de dividendos. Sabe quanto de imposto eles pagaram? Nenhum centavo. É isso que eles querem desqualificar, pois eu não tenho ‘rabo de palha’.
Ciro Gomes ainda comentou que a pré-candidatura de Lígia Feliciano não é uma oposição a Ricardo Coutinho (PSB) e que faz parte de um projeto nacional do PDT. Ele falou das políticas públicas para LGBT+, a situação econômica que ele classificou como sendo controlada por um cartel de bancos e disse que Bolsonaro é maluco e que não sabe nem administrar uma “budega das pequenas”.