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Cássio é cotado para compor Executiva Nacional do PSDB

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Discretamente, o PSDB começou a costurar a composição da nova direção nacional do partido com o objetivo de evitar que o embate entre serristas e aecistas, atualmente silencioso, cresça a ponto de se tornar um racha, a exemplo da disputa entre os tucanos paulistanos há cerca de um mês.

Na semana passada, sem alarde, o PSDB fechou uma chapa única para concorrer ao diretório nacional, na qual foram contemplados os grupos ligados ao senador Aécio Neves (MG), ao ex-governador José Serra (SP) e ao governador Geraldo Alckmin (SP). Os 213 nomes escolhidos elegerão na convenção nacional, no dia 28, em Brasília, os 23 tucanos da Executiva, a nata do partido responsável por conduzir a eleição presidencial de 2014.

Na tentativa de evitar polêmicas e inflamar a disputa interna, as conversas, que se arrastam há mais de um mês, têm ocorrido discretamente na ponte aérea São Paulo-Brasília. O presidente do PSDB, deputado Sérgio Guerra (PE), que será reconduzido, encontrou-se neste período com Alckmin e emissários de Serra. Semana passada, esteve com o ex-governador no Congresso.

Apesar do consenso na composição do diretório nacional, ainda não há acordo na formação da Executiva, principalmente na indicação para um dos postos mais cobiçados da hierarquia partidária, a secretaria-geral – foi justamente a disputa por este cargo nas estruturas do PSDB estadual e municipal que alimentou a discórdia entre os grupos tucanos em São Paulo e resultou na saída de seis vereadores paulistanos.

Uma Executiva "equilibrada", na visão dos paulistas, passaria por uma mudança na secretaria-geral, responsável por tocar o dia a dia do partido. Também é bem vista a manutenção do atual tesoureiro, Márcio Fortes, que trabalhou na arrecadação de recursos da campanha de Serra.

Com a definição dos 213 nomes do novo diretório nacional, os tucanos conseguiram fechar uma chapa única. Foram mantidos os números dos delegados de São Paulo (44) e de Minas (23). Houve mudanças em alguns outros Estados, como Maranhão e Pará, que ganharam mais delegados por terem eleito mais um deputado federal e um governador, respectivamente.

Integrantes – Também devem entrar na Executiva tucanos que perderam a eleição de 2010. O ex-senador Tasso Jereissati (CE), por exemplo, é cotado para dirigir o Instituto Teotônio Vilela (IT V). O ex-deputado Gustavo Fruet, derrotado na disputa pelo Senado, também deve fazer parte da nova cúpula. Sem espaço no PSDB do Paraná, Fruet já foi convidado a trocar o partido por legendas da base governista.

O ex-governador da Paraíba Cássio Cunha Lima é outro cotado para compor a Executiva.

A ala do partido ligada a Aécio, que trabalha para ser o candidato do PSDB à Presidência em 2014, quer reconduzir o deputado mineiro Rodrigo de Castro na secretaria-geral. Há, no entanto, resistência dos tucanos paulistas, que veem com bons olhos a indicação de alguém mais próximo de Serra. Um dos cotados é o ex-governador Alberto Goldman, sucessor do tucano no governo de São Paulo em 2010.

Do lado mineiro, há a tese de que 70% da Executiva deve ser reconduzida. "Acredito que nós teremos apenas uma chapa, aliás para o diretório já é uma chapa. Vamos ter apenas uma Executiva, vamos fazer uma grande festa e iniciar um novo ciclo onde o partido tenha como prioridade se comunicar com a sociedade", comentou Aécio sobre a convenção nacional na sexta-feira.

Para tucanos ligados a Serra, a candidatura de Guerra ficou associada a Aécio, daí a necessidade de um "reequilíbrio" na Executiva. Em fevereiro, parlamentares próximos ao mineiro promoveram abaixo-assinado defendendo a reeleição do deputado, articulação interpretada por serristas como um golpe.

No entender deles, naquele momento, Serra ainda poderia pleitear a presidência do PSDB, assim como ocorreu após a derrota na eleição de 2002. Um ano depois, o ex-governador assumiu o comando do PSDB.

O mandato na Executiva do partido vale pelos próximos dois anos, sendo possível a recondução por mais um ano.

 

Estadão

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