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Cartaxo atribui derrota de Maranhão a “sequência de equívocos”

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Continuando a série espontaneamente criada de diagnósticos sobre a derrota de José Maranhão (PMDB), o atual vice-governador e deputado estadual eleito Luciano Cartaxo (PT) atribuiu o resultado das urnas a uma sequência de equívocos cometidos pela campanha do PMDB. Preterido para continuar na chapa, Luciano disse que um dos fatores que contribuiu para Maranhão perder a eleição foi a demora na escolha do vice:

– Um dos erros foi esperar muito tempo para definir quem era o vice. A meu ver, estava muito na cara que Veneziano não queria disputar a vice-governadoria e que Vitalzinho também não queria ser candidato a vice. Esperou-se demais por uma coisa que a gente sabia que não vinha. A outra coisa foi o planejamento da campanha. O governo tinha um ano e quatro meses, só que os quatro meses que antecedem à campanha, são pré-campanha. Na realidade, tínhamos um ano para trabalhar a reeleição. O mandato, na prática, foi de fevereiro de 2009 a fevereiro de 2010. Depois disso, foi campanha. Era preciso estar preparado para as ações do Governo fazerem os resultados aparecerem. Não dá para fazer grandes obras em um ano. Só existiam projetos, mas, um processo de licitação dura quanto tempo? Eu discuti internamente que não dava para projetar novamente a imagem de José Maranhão como mestre de obras porque um ano não dava para fazer muita coisa. Eu achava que deveria haver mais união porque havia muita divergência dentro do Governo.

Afirmando que nem sempre foi ouvido na campanha, Cartaxo confirmou que o governador Maranhão era inspirado por um "núcleo" cuja composição não revelou. Ele, contudo, confirmou ter existido uma "blindagem" em torno do chefe do executivo estadual:

– Isso é verdade. O governador foi blindado. O acesso ao governador era algo muito complicado. Um problema real foi no período de pré-campanha. Diziam que queria eleger gatos e cachorros no PMDB. A renovação que se estava pensando em fazer era familiar. Era pai lançando filho, filho lançando a mãe e começaram a ter várias campanhas dentro da campanha central. Em Patos, o prefeito lançou o filho para federal. Em Campina Grande, tinha Vitalzinho para senador e a mãe para federal. Wilson Santiago lançou o filho para federal e ele para senador. Wellington Roberto botou o filho para estadual. A campanha ficou fragmentada e o objetivo central acabou sendo esquecido. O PT Nacional trabalhou diferente.

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