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Carta pela democracia reúne quase 2.000 militares e mais de 8.000 policiais

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A carta em defesa da democracia que está sendo lida nesta quinta-feira (11) na Faculdade de Direito da USP, em São Paulo, alcançou até mesmo policiais e militares, grupos que compõem a base do eleitorado do presidente Jair Bolsonaro (PL).

Segundo levantamento feito por articuladores do documento e do site Estado de Direito Sempre!, que coleta as assinaturas, 8.281 policiais e 1.894 militares aderiram ao manifesto.

A autenticidade das autodeclarações tem sido conferida com dados disponibilizados pela Receita Federal. O mecanismo evita que fraudadores tumultuem a lista de signatários —como ocorreu quando tentaram inserir o nome do ex-juiz e pré-candidato ao Senado Sergio Moro (União) sem o seu aval.

A “Carta às brasileiras e aos brasileiros em defesa do Estado democrático de Direito” chega à manhã da cerimônia em que será lida com mais de 910 mil assinaturas.

Até terça-feira (9) havia entre os subscritos 129.965 professores, 20.418 empresários, 871 pastores, 467 padres e 207 empregados domésticos.

Mais de 9 mil desempregados e mais de 4 mil motoristas também assinaram o manifesto. Para os articuladores da carta, os dados mostram que o movimento está longe de ser elitista.

O documento que está sendo lido na Faculdade de Direito da USP nesta quinta não cita diretamente o presidente Jair Bolsonaro, mas critica com contundência “ataques infundados” ao sistema eleitoral e ao “Estado democrático de Direito tão duramente conquistado pela sociedade brasileira”.

Embora não seja mencionado, o próprio presidente entendeu que o texto é endereçado a ele e passou a fazer críticas ferozes, dizendo que a “cartinha” foi assinada por pessoas sem caráter, caras de pau e até mesmo por empresários “mamíferos”.

Entre os signatários do documento estão banqueiros como Roberto Setubal e Pedro Moreira Salles, do Itaú, ex-ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) como Celso de Mello, Joaquim Barbosa e Nelson Jobim, empresários como Eduardo Mazzilli, da Votorantim, Pedro Passos, Guilherme Leal e Fabio Barbosa, da Natura, e Walter Schalka, da Suzano, e artistas e personalidades como Chico Buarque e Luciano Huck.

Tmbém nesta quinta (11), um documento organizado por entidades da sociedade civil, e que também defende a democracia, será lido na USP.

Entre as entidades que endossam o documento estão Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de SP), Febraban (Federação Brasileira de Bancos) e as centrais sindicais CUT, Força Sindical e UGT.

 

Folha Online

 

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