O escritor e jornalista Artur Xexéo morreu neste domingo (27) aos 69 anos. Ele estava internado na Clínica São Vicente, na Zona Sul do Rio. A causa da morte foram complicações de um linfoma não Hodgkin (LNH), um tipo de câncer que tem origem nas células do sistema linfático e que se espalha de maneira não ordenada. Existem mais de 20 tipos diferentes de linfoma não-Hodgkin. O sistema linfático faz parte do sistema imunológico, que ajuda o corpo a combater doenças.
Entre livros escritos por Xexéo estão “Janete Clair: a usineira de sonhos”, “O torcedor acidental (crônicas)” e “Hebe, a biografia”.
Segundo o “Memória Globo”, Xexéo estreou no jornalismo no Jornal do Brasil, em 1978. Ele aceitou uma vaga de repórter na sucursal do Rio de Janeiro. Conheceu o jornalista Zuenir Ventura, que, em 1982, o convidaria para trabalhar na revista IstoÉ e, em 1985, para ser subeditor da Revista de Domingo, suplemento cultural do JB.
A partir daí, Xexéo começou a se especializar em jornalismo cultural. Ainda segundo o “Memória Globo”, no Jornal do Brasil Xexéo também foi editor do Caderno B, editor do caderno de Cidade e subsecretário de redação. Em 1992, foi convidado para ser um dos novos colunistas do jornal.
Em 2000, o grande jornalista levou a coluna para o jornal O Globo. No jornal, também se tornou editor do suplemento Rio Show e, depois de dois anos, do Segundo Caderno.
com G1 e coluna de Ancelmo Góis