A campanha de Bolsonaro tem insistido para que Bolsonaro se mostre mais “sentimental” e “emotivo” em suas manifestações e discursos. A área de marketing avalia que o presidente tem errado ao não manifestar solidariedade e empatia em acontecimentos trágicos recentes, como o assassinato de um dirigente petista por um apoiador de Bolsonaro e o médico anestesista que estuprou uma paciente grávida.
Os dois episódios foram abordados por Bolsonaro em suas redes, mas sem palavras de solidariedade dirigidas às vítimas. Ele focou na necessidade de punição dos criminosos. A campanha do presidente vê como essencial uma mudança de postura e a incorporação de mais “sentimento” em suas falas. A estratégia tem o objetivo de aproximar Bolsonaro de segmentos do eleitorado em que ele enfrenta maior dificuldade, como mulheres e jovens.
Como informou O GLOBO, o núcleo duro da campanha de Bolsonaro avalia que o assassinato do guarda municipal Marcelo Arruda, que era dirigente do PT em Foz do Iguaçu (PR), por um apoiador de Bolsonaro é encarado com preocupação pelo núcleo da campanha do presidente. Há o receio de que esse acontecimento reforce sua imagem agressiva.
O Globo Online