O vereador pessoense Jorge Camilo (PT) questionou hoje a maneira como se deu a nomeação do presidente municipal de seu partido, Anselmo Castilho, para a Secretaria de Articulação do Governo da Paraíba, cargo para o qual foi confirmado no último dia 5 de agosto. Para Jorge, a ida de Anselmo para o Governo Maranhão III está repleta de incoerências:
"Não sei como ele, sendo presidente municipal do PT de João Pessoa, vai conseguir acompanhar as discussões, os assuntos locais, estando em Brasília. Também não entendi porque esse convite não foi discutido nas instâncias partidárias, como sempre acontece. Os colegas que ocupam cargos na Prefeitura de João Pessoa, em primeiro ou segundo escalões, sempre colocaram essas questões para a apreciação do partido. Ele, como presidente, conhece esse rito, mas preferiu ignorá-lo", disse o vereador.
Classificando a nomeação de Anselmo Castilho como fruto de uma "negociação pessoal", Camilo disse que seu colega não representa legitimamente o PT: "Esse é meu pensamento e o de grande parte do partido. Embora algumas lideranças tenham concordado com isso, o PT não foi ouvido".
Camilo preferiu não tecer comentários sobre a nomeação da ex-prefeita de Campina Grande, Cozete Barbosa, para uma gerência da Secretaria de Interiorização do Governo, em Campina Grande: "A companheira foi expulsa pelo diretório municipal de Campina Grande e não integra mais os quadros do partido", resumiu.