O prefeito de Campina Grande, Bruno Cunha Lima (PSD), surpreendeu hoje à noite ao prestigiar a abertura do Salão do Artesanato, na avenida Severino Cabral, sem número, no Catolé, logo na entrada da cidade. Neste ano, o tema do evento é “Tudo Vira Arte na Feira de Campina” em homenagem à Feira Central da Rainha da Borborema. Bruno e o governador, que são adversários políticos, se cumprimentaram e sorriram.
Ao ser questionado sobre o significado da presença do prefeito na abertura do 36º Salão do Artesanato, João Azevêdo minimizou as especulações da imprensa e disse que o gesto de Bruno foi apenas de civilidade: “Representa civilidade, gente. É assim que se faz política. Representa civilidade e respeito. As pessoas misturam toda vez que tem uma relação institucional com a política. E o governo já investe mais de R$ 1,2 bilhão. É a demonstração de respeito que o governo tem com Campina Grande. Nãp pode ser tratada de outra forma. Isso não tem nada a ver com política, mas com respeito ao povo de Campina Grande. Não pode ser tratado de outra forma: é só civilidade política”, resumiu.
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O prefeito Bruno Cunha Lima também avaliou da mesma forma o encontro com o governador num evento promovido pelo Governo da Paraíba: “É necessário ainda haver uma evolução na maturidade da convivência política do Estado da Paraíba. Gostando ou não, João é o governador do Estado e eu estou prefeito de Campina Grande. Conviver neste caso, não é uma opção, mas uma obrigação. Não existe opção. É por essa visão que há mais de 15 anos Campina Grande não recebe um só convênio do governo do Estado. No que depender de mim, eu já requisitei duas ou três audiências e ele me recebeu. Minha presença aqui é para prestigiar o Salão do Artesanato da Paraíba que também tem muitos artesãos de Campina Grande e para demonstrar que no que depender de nós, não temos dificuldade de ter relacionamento institucional. Uma coisa é aliança política e outra é a relação institucional. Porque se não houver essa relação, quem sai prejudicado é a cidade, as pessoas e não quero carregar o peso de consciência de dizer que não foi possível construir parcerias com o governo do Estado porque Bruno não quis”.
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