Notícias de João Pessoa, paraíba, Brasil

Bolsonaro quer mudar normas sobre trabalho análogo à escravidão

Facebook
Twitter
WhatsApp
Telegram

O presidente Jair Bolsonaro mirou suas baterias nesta terça-feira nas leis que regulam as regras que tratam do trabalho análogo à escravidão e cobrou mudanças que deixem mais claras as normas que diferem o trabalho análogo ao trabalho escravo, o que deve ser tratado pelo governo neste segundo semestre.

“A linha divisória entre trabalho escravo e trabalho análogo à escravidão é muito tênue. Isso está muito tênue e para passar para escravo é um pulo. É igual policial militar, muitas vezes aqui transforma auto de resistência em execução, então essa linha é muito tênue. O empregador tem que ter essa garantia”, disse o presidente ao ser questionado sobre seu discurso em cerimônia no Planalto, em que defendeu a flexibilização das normas que regem o trabalho análogo à escravidão.

No discurso, Bolsonaro afirmou que juristas equiparam o trabalho análogo à escravidão ao trabalho escravo.

“Então de acordo com quem vai autuar aquele possível erro na condução do trabalho a pessoa vai responder por trabalho escravo, e dada a confusão que existe a pessoa perde sua propriedade”, disse, afirmando que existem mais de 150 normas que, se descumpridas, levam a multas e à classificação como trabalho análogo à escravidão.

As normas citadas pelo presidente –local sem ventilação, falta de banheiro, cama inadequada, entre outras– são algumas que são consideradas para a condição de trabalho degradante, que podem estar também dentro da classificação de trabalho escravo ou análogo à escravidão.

Segundo o Código Penal Brasileiro, é crime “reduzir alguém a condição análoga à de escravo, quer submetendo-o a trabalhos forçados ou a jornada exaustiva, quer sujeitando-o a condições degradantes de trabalho, quer restringindo, por qualquer meio, sua locomoção em razão de dívida contraída com o empregador ou preposto”.

De acordo com o secretário especial da Previdência e Trabalho, Rogério Marinho, o governo trabalha para discutir essas regras com o Congresso neste semestre.

“O presidente acredita que tem que ficar mais claro, tirar a subjetividade”, afirmou o secretário. As mudanças, acrescentou, têm que ser feita através do Legislativo.

Jornal do Brasil

Tags

Leia tudo sobre o tema e siga

MAIS LIDAS

Arthur Urso leva “esposas” para passear sem roupa íntima na orla de João Pessoa

Professores da UFPB desistem de candidatura e apoiam Terezinha e Mônica

Anteriores

presidio-regional-de-cajazeiras (1)

Rebelião após prisão de diretor do presídio de Cajazeiras é contida

camaradeformosa (1)

Vereadores aumentam salários para R$ 17 mil e reclamam: “Se fosse R$ 300 mil não dava”

168970670164b6e0cd674fd_1689706701_3x2_lg

Wegovy chegará às farmácias brasileiras no segundo semestre de 2024

bolsaatleta (1)

João Azevêdo contempla 548 atletas, paratletas e técnicos com Bolsa Esporte

39graus

Calor: Temperaturas podem chegar a 39°C na Paraíba nesta sexta

Roberto D’Horn Moreira Monteiro de Franca Sobrinho

Roberto D’Horn toma posse pela segunda vez no TRE da Paraíba

wifi (1)

Passageiros terão wi-fi gratuita no Terminal do Valentina Figueiredo a partir de sábado

Caepep

Defensoria garante liberdade a paraibana encarcerada com filho recém-nascido

cidaramos1_resized (2)

PT marca data para decidir sobre situação de João Pessoa; Cida crê em candidatura própria

Cida Gonçalves, ministra das mulheres, e João Azevêdo

João recebe ministra Cida Gonçalves e discute ampliação de políticas públicas em defesa da mulher na PB