Novos ataques das forças russas marcaram este sábado (15) na guerra da Ucrânia.
Moradores da cidade de Zaporizhzhia – na mesma região onde fica a maior usina nuclear da Europa – acordaram com o som de bombardeios russos.
Prédios foram danificados. Carros, destruídos. Dmytro, incrédulo, colocou uma pequena bandeira ucraniana na janela estilhaçada, como demonstração de resistência.
Apesar dos ataques contínuos, a inteligência britânica apontou fatores que estariam por trás do mau desempenho da Rússia na guerra: “a corrupção endêmica e a logística precária”. Reservistas russos estariam tendo que comprar seus próprios coletes de proteção.
Por outro lado, segundo uma publicação independente de Belarus, a Rússia está investindo em adaptações técnicas em aeronaves militares belarussas para que elas possam transportar armas nucleares.
Diante do cenário cada vez mais assustador, o primeiro-ministro alemão, Olaf Scholz, defendeu que a União Europeia fortaleça as capacidades de defesa do bloco.
A Europa inteira acompanha com atenção cada movimentação da guerra da Rússia contra a Ucrânia. O assunto, que está na agenda dos líderes do continente, também se faz presente nas ruas, com protestos contra a invasão.
Em Barcelona, centenas de manifestantes pediram o fim de um genocídio e acusaram a Rússia de ser um país terrorista.
O Ministério da Defesa Russo declarou que 11 pessoas morreram e 15 ficaram feridas neste sábado (15), num ataque de dois homens num campo de treinamento militar do país na fronteira com a Ucrânia.
Por Jornal Nacional
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