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Ataque a ônibus com crianças deixa dezenas de mortos no Iêmen

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Dezenas de pessoas morreram, e várias ficaram feridas, nesta quinta-feira (9), em um ataque contra um ônibus que transportava crianças no norte do Iêmen – anunciou a representação do Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICR) nesse país.

Um hospital que conta com o apoio do CICR “recebeu os corpos de 29 menores com menos 15 anos e 48 feridos, entre eles 30 crianças”, informou a organização no Twitter.

“Depois de um ataque esta manhã contra um ônibus que transportava crianças em um mercado de Dahyan no norte de Saada, um hospital apoiado pelo CICR recebeu dezenas de mortos e de feridos”, tuitou a organização mais cedo.

“Segundo o Direito humanitário internacional, os civis devem estar protegidos durante os conflitos”, acrescentou o CICR.

A representante do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) no Iêmen, Meritxell Relano, disse estar “preocupada com as primeiras informações sobre crianças mortas em Saada”.

“Nossas equipes estão verificando o número de pessoas mortas e de feridos. Crianças não devem ser tomadas como alvo”, frisou Meritxell, em publicação no Twitter.

“De novo, inúmeras crianças teriam sido mortas, ou feridas, quando um ônibus escolar foi atacado no norte do Iêmen. Todas essas crianças teriam menos de 15 anos. Será que o mundo tem realmente necessidade de ver mais crianças inocentes mortas para parar a guerra cruel no Iêmen?”, reagiu, por sua vez, o diretor do Unicef para o Oriente Médio, Geert Cappelaere.

O canal Al-Masirah dos rebeldes huthis, os quais controlam a zona onde se deu o ataque, afirmou que 39 pessoas morreram, e 51 ficaram feridas – “em sua maioria crianças”.

Segundo essa emissora de televisão, foi um ataque aéreo da coalizão sob comando da Arábia Saudita, a qual intervém no Iêmen em apoio às forças do governo reconhecido internacionalmente.

Nesta quinta, a coalizão mencionou uma “operação militar legítima”, em referência ao ataque no norte do país.

“O ataque que se registrou hoje na província de Saada é uma operação militar legítima contra elementos que (…) dispararam um míssil na direção da cidade (saudita) de Jizan, deixando um morto e feridos entre os civis” na quarta-feira, justificou a coalizão.

Para a coalizão, “esta operação foi realizada respeitando o Direito humanitário internacional”.

Essa frente liderada pelos sauditas alegou que a intenção é “tomar todas as medidas para enfrentar os atos criminosos das milícias terroristas dos huthis submetidos ao Irã” e acusou os rebeldes de alistar menores.

Pertencentes à minoria zaidi xiita, os rebeldes huthis contam com o apoio do Irã, que nega, contudo, que forneça ajuda militar.

Na quarta, a coalizão anunciou que a defesa antiaérea saudita interceptou, no sul do reino, um míssil disparado por rebeldes huthis. Um iemenita morreu, e 11 pessoas ficaram feridas.

Na última quinta-feira (2), pelo menos 55 civis morreram, e 170 ficaram feridos em ataques em Hodeida (oeste), segundo o CICR.

A cidade estratégica de Hodeida está controlada pelos huthis, que também responsabilizaram a coalizão pela ofensiva.

A coalizão foi, diversas vezes, acusada de erros que custaram a vida de centenas de civis. Embora tenha admitido sua responsabilidade em alguns ataques, em geral acusa os huthis de se misturarem com os civis, ou de usá-los como escudos humanos.

A guerra no Iêmen deixou mais de 10.000 mortos desde a intervenção da coalizão em março de 2015 e deflagrou a “pior crise humanitária” do mundo, segundo a ONU.

Jornal do Brasil

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