Reunidos em uma Assembleia Geral Extraordinária nesta segunda-feira (16), clubes de futebol aprovaram, por 12 votos a favor e um contra, a destituição de Nosman Barreiro da Presidência da Federação Paraibana de Futebol (FPF). Após a assembleia, os clubes elegeram uma junta administrativa para comandar o órgão até a eleição de um novo presidente.
Nosman, entretanto, vai permanecer no cargo, segundo sua assessoria de imprensa. É que a defesa de Nosman não reconhece a decisão tomada na tarde de hoje pelos clubes. O advogado Diego Lima disse que a assembleia “foi feita a revelia da legalidade do estatuto”. “Não houve nenhuma convocação para a assembleia. É um ato inexistente”, completou.
Em entrevista no final da tarde de hoje Nosman responsabilizou o ex-presidente Amadeu Rodrigues pelo movimento que culminou com sua destituição. Amadeu foi afastado do cargo por força de uma decisão da Justiça.
Nosman Barreiro acusou Amadeu de chefiar uma “quadrilha” e disse que ele deveria estar na prisão.
Amadeu Rodrigues e mais 16 pessoas foram denunciados pelo Ministério Público da Paraíba (MPPB). Eles, segundo o MPPB, incorreram nos crimes de organização criminosa, falsidade ideológica e crimes contra o futebol (Estatuto do Torcedor).