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As críticas ao transporte coletivo

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Recentemente duas críticas publicadas em jornais locais, críticas estas feitas em reportagem de A UNIÃO  (“Passagens foram reajustadas acima da inflação”) e à do Correio (“Ônibus atrasado e sujo”), chamaram-nos a atenção

A reportagem de A UNIÃO, assinada pelo jornalista Nilber Lucena, comete uma falha jornalística que não poderia jamais ocorrer, qual seja, deixou de buscar declarações dos representantes das empresas de transporte coletivo e – mais sério ainda – do setor público municipal, gerente desse sistema, que é a SEMOB. Na reportagem preponderou, tão somente, a informação (ou opinião) do próprio repórter. Se tivesse auscultado a representação daqueles outros dois setores, certamente teria passado aos leitores a real compreensão do como e do porquê se realizam os reajustes tarifários, que não dependem exclusivamente da variação inflacionária geral, porquanto cada segmento tem sua própria inflação (a dos combustíveis, por exemplo, é específica; a dos salários de cada categoria profissional, idem; a da construção civil, também; etc). Como a reportagem atinge o setor público municipal e A UNIÃO é veículo de comunicação do Governo Estadual, ficou parecendo uma crítica de cunho político-partidário.

Quanto à reportagem do Jornal Correio, esta obedeceu às regras profissionais jornalísticas primordiais, que correspondem a esse fato de auscultar todos os setores envolvidos na matéria. Auscultou, portanto, além de passageiros, o representante da SEMOB e o das empresas do transporte coletivo. Só “pecou” na “manchete”, tendo em vista que esta, como resumo da notícia e muitas vezes o “leitor” restringe-se só a ela, a marca que deixou foi a de “ônibus atrasado e sujo”, diferente se com igual destaque tivesse dito: “Passageiros reclamam de ônibus atrasado e sujo e empresas contestam”.

Sem dúvida, como já destacamos em textos anteriores, o setor de transporte coletivo é muito complexo… complexo tanto para o órgão gerenciador (no caso, a Semob), quanto para as empresas. Aliás, esta complexidade está mais na avaliação (muitas vezes imprecisa) feita pelos passageiros, que, obviamente, prefeririam contar com ônibus no máximo de 3 em 3 minutos, para o destino de seus interesses. E tal, pela própria lógica, sobretudo em função dos custos operacionais envolvidos, é impossível porque implicaria em mais reajuste tarifário que pesaria sobre os mesmos passageiros. E tem também aquele aspecto psicológico: qualquer tempo de 10 minutos que se fique em uma parada de ônibus, já parece, e assim é denunciado, como “mais de meia hora”!

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