Durante o transcurso da semana em que se festeja O Dia Internacional do Portador de Necessidades Especiais, o vereador Cassiano Pascoal (PSL) comemorou a aprovação de um Projeto de Lei de sua autoria, que Autoriza o Poder Executivo a adequar determinadas áreas de Campina Grande, de acordo com as diretrizes de acessibilidade para portadores de deficiência ou com mobilidade reduzida.
O vereador Cassiano Pascoal justificou em seu Projeto, que a sociedade geralmente esquece que as pessoas com deficiência, também são consumidoras e que necessitam de adaptação para entrar nos estabelecimentos, públicos e privados. “Muito se fala em inclusão, mas na realidade pouco se vê o interesse em realizá-la por meio de políticas públicas que resultem em uma melhor infra-estrutura e qualidade de vida social, cultural do cidadão deficiente” discorreu.
Segundo Cassiano, o Brasil possui um número elevado de pessoas portadoras de algum tipo de deficiência, segundo dados apresentados no livro "Retratos da Deficiência no Brasil", nosso país possui cerca de 24,5 milhões de deficientes e a maioria deles vive na área urbana, lidando com a falta de infra-estrutura que atendam as suas necessidades.
O parlamentar destacou na Tribuna da Câmara que, caso o Projeto seja sancionado pelo Executivo, vai colaborar imensamente com os nossos portadores de necessidades especiais. O texto, após sua aprovação por unanimidade pela Câmara, foi encaminhado ao prefeito Veneziano Vital do Rêgo (PMDB) contendo dezenas de sugestões, apontando diversos locais onde o Poder Público pode intervir e minorar o problema da acessibilidade.
Para Cassiano, no atual Governo já houve algumas melhorias, mas são necessárias mais ações e reparos que facilitem o acesso dos portadores em toda a cidade de Campina Grande, através da construção de mais rampas em edificações públicas, bem como nas igrejas, nos estacionamentos, áreas de lazer etc.
De acordo com o vereador Cassiano Pascoal, a proposta surgiu após ele ouvir os anseios das associações dos Portadores de Necessidades Especiais, bem como, da própria população campinenses, constatando que a inclusão social se torna cada vez mais difícil, tendo em vista a complexidade apresentada em determinados pontos do município impedem o livre exercício de locomoção, até mesmo para pessoas sem deficiência.
“Nosso Projeto tem como objetivo dar mais sentido à expressão acessibilidade, pois representa o direito de eliminação de barreiras arquitetônicas, de disponibilidade de comunicação, de acesso físico e equipamentos e lugares, o direito de ir e vir sem provocar transtornos”, argumentou Cassiano Pascoal.