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Anvisa recebe pedido para que usinas paraibanas produzam álcool 70% em grande escala

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O Sindicato da Indústria de Fabricação de Álcool na Paraíba (Sindalcool) requereu nesta terça-feira (28), à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), autorização para a produção de álcool 70%, em suas várias formas de apresentação, além do transporte, fornecimento a hospitais e comercialização do produto, pelo prazo de dois anos pelas Usinas Miriri, Japungu, Monte Alegre, Giasa e D’Pádua com a finalidade de redução da contaminação pelo Covid-19.

De acordo com o documento, o produto será comercializado em toda a região Nordeste com condições acessíveis à população, por meio de farmácias, lojas de conveniência, mercadinhos e supermercados, além de outras formas encontradas pelo Governo do Estado para fazer chegar às comunidades periféricas, práticas e condições de assepsia.

Dentre as justificativas da solicitação, o Sindalcool alegou que as usinas já elencadas, produzem álcool etílico a mais de 40 anos e fornecem regularmente para indústrias de medicamentos, saneantes, cosméticos e de bebidas de outros Estados da Federação, e possui ainda, as melhores condições de ofertar, nesta fase da pandemia Covid-19, o álcool 70% livre de elevados custos de logística.

No requerimento à Anvisa, também foi considerado, a necessidade de medidas emergenciais e temporárias que possibilitem a adequação das condições de trabalho aos efeitos da atual crise sanitária, a fim de se garantir a sobrevivência de empresas e a preservação do emprego, ocupação e renda dos trabalhadores e trabalhadoras.

Ainda foi alegado no documento, que ao permitir às usinas, a produção e comercialização de álcool 70%, o produto chegará a preços mais acessíveis à população em vulnerabilidade social, pois as empresas de cosméticos e saneantes, autorizadas para esse fim, não possuem uma política de preços mais competitivos, em relação ao setor sucroenergético.

O Sindalcool também justificou no requerimento, uma autorização concedida pela Agência Estadual de Vigilância Sanitária (Agevisa) por um prazo exíguo de 180 dias, inviável para viabilizar qualquer ação de produção e distribuição com retorno econômico.

Para o presidente do Sindalcool, Edmundo Barbosa, esta limitação é um impeditivo ao abastecimento do mercado, no exato momento em que se fazem urgentes medidas de facilitação de acesso da população.

No documento, o Sindalcool corrobora com a opinião do médico e professor adjunto da UFPB, Ricardo Azevedo Pontes, ao afirmar que o álcool é uma arma estratégica para se diminuir o risco de disseminação do vírus neste surto atual, e de possíveis recorrências futuras pelos próximos dois anos, estimativa para que entre 50 a 80% da população seja imunizada pelo vírus ou eventual vacina.

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