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Anísio rebate tese de Rodrigo sobre obrigatoriedade do PT na oposição

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O deputado estadual Anísio Maia rebateu hoje à tarde em entrevista à Rede Paraíba Sat a tese do presidente de seu partido, Rodrigo Soares, sobre a obrigatoriedade da inserção do PT na oposição ao governo de Ricardo Coutinho (PSB), que começa em janeiro de 2011. Ao contrário do dirigente, Anísio afirma que a postura dos petistas deverá ser discutida a partir de uma reunião agendada para o dia 11 de dezembro.

– Vamos fazer um caminho diferente do que foi feito. Geralmente, os deputados conversavam e negociavam apoio individualmente. Nós vamos tomar decisões pelo consenso entre eu, Luciano Cartaxo e Frei Anastácio. Vamos dialogar com o partido e a partir daí, tomar uma decisão. Nos preocupamos com as lutas internas do PT. Queremos acabar com isso. Vamos tomar uma decisão coletiva.

Ao ser informado sobre o posicionamento de Rodrigo Soares, que considera o resultado da eleição como sinalizador do papel de oposição do partido, Anísio respondeu:

– Rodrigo Soares deve ter tomado essa posição levando em conta que o grupo dele é maioria até o momento no partido. A partir de primeiro de janeiro, não é mais. A composição muda. Vai haver um rearranjo de forças. É preciso que haja uma avaliação de que a política adotada não surtiu o efeito desejado. Não diria que fracassou, mas não surtiu o efeito que a gente desejava. Tenho certeza que o diretório estadual do PT e sua executiva terão um novo alinhamento e esse alinhamento terá uma nova política

Na entrevista, o deputado petista também abordou as denúncias de que teria sido eleito graças à influência do cargo que ocupou como superintendente federal de Aquicultura e Pesca na Paraíba. Para ele, a votação foi fruto do reconhecimento ao trabalho e não da instrumentalização de sua função ou da concessão do seguro-defeso, um salário mínimo pago ao pescador profissional que exerça sua atividade de forma artesanal, individualmente ou em regime de economia familiar, ainda que com o auxílio eventual de parceiros, que teve suas atividades paralisadas no período de defeso.

– A ação do Ministério da Pesca não foi somente no seguro defeso, não. Se alguém diz que eu fui eleito por isso, eu acrescento a 18 telecentros, nove fábricas de gelo, terminal pesqueiro de Cabedelo, alfabetização, financiamento de pescadores, cidadania. Na verdade, isso gerou um apoio e é natural que todo gestor público tenha isso quando é reconhecido seu trabalho. O eleitor vota. Foi isso que aconteceu. A Paraíba reconhece que eu fui um tenaz perseguidor das fraudes contra o seguro defeso na Paraíba. Eu reduzi o número de usuários. Eram cinco mil, nós cancelamos três mil. Quem disse isso, está muito mal informado.

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