Alvo da segunda fase da Operação Xeque-Mate, desencadeada nesta quinta-feira (19), o radialista Fabiano Gomes estaria coagindo testemunhas, agindo em nome da organização ou para benefício próprio. Ações atuais praticadas pelo radialista, como a tentativa de coagir testemunhas, segundo o desembargador João Benedito da Silva, que assinou os mandados de busca e apreensão realizados hoje na casa e em uma das empresas do radialista, o Blog do Gordinho, justificaram a nova fase da operação. As informações foram divulgadas pela Rádio CBN.
Fabiano Gomes é um dos denunciados pelo Ministério Público da Paraíba (MPPB) por envolvimento no esquema de corrupção em Cabedelo. A participação dele está relacionada a denúncia de compra do mandado do ex-prefeito Luceninha.
Na nova fase também foi determinado o sequestro de aplicações e ativos financeiros no valor de até R$ 3.162.840,29 (três milhões, cento e sessenta e dois mil, oitocentos e quarenta reais, e vinte e nove centavos), com o objetivo de ressarcir os cofres públicos. Segundo informações também divulgadas na CBN, desse montante, R$ 2,3 milhões fazem parte do dinheiro pago ao ex-prefeito Luceninha.
Além de Fabiano Gomes, a operação deflagrada nessa quinta-feira teve como alvo um funcionário do Cartório Figueiredo Dornelas, em Cabedelo, Josemar Freire da Silva. A participação de Josemar no caso está ligado ao prefeito afastado e preso Leto Viana. Josemar, segundo denúncia, estaria trabalhando para Leto Viana, que, da prisão, emitiu procurações para transferir imóveis, em uma clara tentativa de ocultação de patrimônio.
