O Secretário de Obras e Serviços Urbanos de Campina Grande, Alex Azevedo, rebateu hoje a vereadora de oposição Ivonete Ludgério, que, em entrevista, afirmou que a Prefeitura apenas administra verbas federais e estaduais e que não há atualmente, na cidade, qualquer obra edificada com recursos próprios. Alex disse que a parlamentar estava “muito equivocada e totalmente desinformada” sobre as obras e ações da Prefeitura, razão pela qual falou “tão grande absurdo”.
Ele disse que, graças à administração do prefeito Veneziano Vital, a cidade readquiriu sua capacidade de investimento próprio, a partir de 2005. “Com isso a Prefeitura passou a realizar obras e ações com seu próprio dinheiro, coisa que não acontecia na cidade há anos, durante os mandatos do grupo ao qual pertence a vereadora”, disse Alex.
Alex afirmou que “várias, inúmeras ações da Prefeitura são desenvolvidas com recursos próprios, o que prova a total desinformação da parlamentar”. Como exemplo, ele citou a construção da Vila Olímpica Plínio Lemos, uma obra que custou aproximadamente R$ 6 milhões e que foi totalmente feita com recursos da Prefeitura. “Foi a primeira obra da gestão de Veneziano construída com recursos próprios”, lembrou.
Alex também citou a Feira da Prata, que custou aproximadamente R$ 9 milhões. Dos quais, R$ 4,5 milhões dos cofres da Prefeitura. Ele também citou a construção dos dois primeiros terminais do Sistema Integrado de Transporte, localizados no largo do Açude Novo e que custaram cerca de R$ 3 milhões – investimento 100% de recursos próprios.
Alex disse ainda que todas as parcerias da Prefeitura com o Governo Federal exigem uma contrapartida do município, que pode variar de 10% a 20% do valor total do projeto. Como exemplo, ele citou as obras do Plano de Aceleração do Crescimento – PAC. “Ao todo, nas obras do AC na cidade, foram investidos mais de R$ 82 milhões, com a Prefeitura entrando com aproximadamente R$ 10 milhões em contrapartida”.
O secretário lembrou que a PMCG, também com recursos próprios, promoveu reajustes salariais de várias categorias, com a implantação de Planos de Cargos, Carreira e Vencimentos; implantou um arrojado programa de recuperação de praças; construiu a Vila do Artesão, dentre outras obras e, em breve, fará a total urbanização do Açude Velho, orçada em R$ 1,5 milhão. “Tudo isso com recursos próprios”, salientou.
Ele lembrou que a população de Campina Grande está atenta e apóia a Prefeitura, porque percebe que a atual administração trabalha. “Hoje o contribuinte que paga o seu IPTU, por exemplo, faz este pagamento com satisfação, porque vê que o seu dinheiro está sendo investido, nas obras e ações da Prefeitura que são pagas com recursos do próprio tesouro municipal, ou nas contrapartidas, que a Prefeitura arca com responsabilidade e respeito aos campinenses, diferente do que ocorria no passado”.
Primeiro empréstimo – Sobre a declaração da vereadora de que tudo o que a administração Veneziano faz em Campina Grande necessita de empréstimo, o secretário considerou mais uma desinformação da parlamentar, “para não dizer que ela está agindo de má fé”, disse. Segundo Alex, Ivonete teria a obrigação de saber que este é o primeiro empréstimo que a administração Veneziano solicita, em seis anos de governo.
“Este foi o primeiro empréstimo aprovado nesta administração. A vereadora deveria saber disso. Portanto, o que dá para concluir é que ou ela é totalmente desinformada e despreparada para o exercício do cargo ou está agindo de má fé, para confundir a opinião pública e tentar esconder uma prática que era corriqueira na época em que o seu grupo político administrava Campina, quando a cidade não tinha condição financeira de construir nada com seus próprios recursos”.
Desafio – Para finalizar, Alex desafiou a vereadora a apresentar qualquer obra da Prefeitura, durante os últimos 22 anos anteriores às gestões do prefeito Veneziano, que tenha sido feita com 100% de recursos próprios da Prefeitura. “Na época em que o grupo da vereadora estava no poder, Campina Grande não tinha capacidade de investimento próprio nem capacidade de endividamento, o que só veio a acontecer após Veneziano assumir. Por isso eles não faziam nada com recursos próprios”.