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Agressões levam à interdição ética de médicos da UPA de Cruz das Armas

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Os médicos da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Cruz das Armas, em João Pessoa, foram interditados eticamente na manhã desta segunda-feira (13) pelo Conselho Regional de Medicina da Paraíba (CRM-PB). O motivo da interdição, que tem início a 0h desta terça-feira (14), é a falta de segurança do local. Os médicos, assim como outros profissionais da saúde da unidade, relatam que sofrem agressões verbais e físicas.

No dia 29 de abril, o CRM-PB notificou a direção da UPA e deu um prazo de 10 dias para que fosse providenciada a segurança adequada para garantir que os profissionais possam exercer sua profissão com tranquilidade. Na manhã desta segunda-feira (13), a equipe de Fiscalização do conselho esteve na unidade para verificar se a determinação foi cumprida. “Infelizmente, a segurança para os profissionais não foi providenciada e não nos restou alternativa a não ser interditar eticamente os médicos”, explicou o diretor de Fiscalização do CRM-PB, João Alberto Pessoa.

Em reunião realizada entre a equipe médica e a diretoria do CRM-PB, no dia 25 de abril, os profissionais relataram vários casos de insegurança. “Os médicos disseram que a UPA conta apenas com seguranças do patrimônio. É preciso que haja segurança para as pessoas que chegam para trabalhar, assim como para os pacientes, mesmo que seja uma segurança privada”, destacou o presidente do CRM-PB, Roberto Magliano de Morais.

As interdições éticas realizadas pelo CRM-PB impedem, exclusivamente, o médico de atender nas unidades de saúde. A medida tem o objetivo de preservar a dignidade do atendimento médico à população e a segurança do ato médico.

Escala médica – No dia 25 de maio, termina o prazo para a direção da UPA de Cruz das Armas apresentar ao CRM-PB a escala completa dos médicos. Atualmente a unidade conta com cinco médicos, porém são necessários seis para preencher a escala. “Médicos relataram que, por muitas vezes, atendem até 100 pacientes em um mesmo dia, por falta de outros profissionais. Infelizmente, isso não pode acontecer. É preciso que haja uma quantidade adequada de médicos para atender a população de forma segura”, disse o diretor de fiscalização do CRM-PB, João Alberto Pessoa.

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