Os aeroportos Castro Pinto, na Grande João Pessoa, e João Suassuna, em Campina Grande, são dois dos 14 aeroportos que têm falta de combustível para as aeronaves, neste domingo (27), sétimo dia de protesto dos caminhoneiros pelo Brasil, inclusive na Paraíba. A Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) comanda 54 aeroportos em todo o país e divulgou o balanço às 7h30.
Além dos aeroportos paraibanos, estão com falta de combustível os de Carajás (PA), São José dos Campos (SP), Uberlândia (MG), Ilhéus (BA), Goiânia (GO), Juazeiro do Norte (CE), Recife (PE), Maceió (AL), Aracaju (SE), Vitória (ES), Petrolina (PE) e Joinville (SC).
Segundo a Infraero, os aeroportos estão abertos e têm condições de receber pousos e decolagens. Nos terminais onde não há abastecimento, as aeronaves que chegarem só poderão decolar se tiverem combustível suficiente para a próxima etapa do voo.
A empresa orienta que os passageiros se informem com as companhias aéreas sobre a situação de seus voos. A Infraero orienta aos operadores de aviões que planejem seus voos de acordo com a disponibilidade de combustível na rota pretendida.
A Infraero informou que está mantido o monitorando sobre o abastecimento de querosene de aviação por parte dos fornecedores que atuam nos terminais. Segundo a assessoria, os operadores de aeronaves foram advertidos para que avaliem os planejamentos de voos para definir a melhor estratégia de abastecimento de acordo com o estoque disponível nos terminais de origem e destino.
De acordo com a assessoria, a Infraero está em contato com órgãos públicos relacionados ao setor aéreo para garantir a chegada dos caminhões com combustível de aviação aos aeroportos administrados pela empresa.
O posicionamento da Infraero é de que ela compreende o direito de manifestação, mas entende que os protestos devem ocorrer sem afetar o direito de ir e vir das pessoas, bem como a segurança das operações aeroportuárias.
Com Agência Brasil