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Advogado diz que pagou atriz pornô por silêncio a mando de Trump

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O advogado Michael Cohen confessou nesta terça-feira ser culpado de vários crimes, entre eles o de violar as normas de financiamento de campanhas eleitorais, ao pagar pelo silêncio de mulheres que tiveram relações com Donald Trump por ordem do agora presidente dos Estados Unidos.

Após meses como principal alvo das investigações, Cohen negociou e firmou hoje um acordo com a Justiça, também admitindo ter cometido os crimes de evasão fiscal e fraude bancária, segundo confirmou o promotor responsável pelo caso, Robert Khuzami.

O promotor explicou que as acusações graves contra Cohen “refletem um padrão de mentiras e de desonestidade”. O ex-advogado de Trump será libertado após pagamento de fiança e conhecerá sua pena no próximo dia 12 de dezembro. Apesar do acordo, é grande a possibilidade que Cohen passe vários anos na prisão.

Cohen admitiu em uma audiência realizada na tarde desta terça-feira que pagou duas mulheres para que ficassem em silêncio sobre as relações que tiveram com Trump.

Os pagamentos foram feitos, segundo Cohen, “sob ordem do presidente” e tinham como objetivo principal “influenciar as eleições”. Dessa forma, o ex-advogado de Trumpconfessou ter violado as normas de financiamento de campanhas eleitorais, ao fazer uma contribuição monetária não declarada para ajudar o então candidato republicano.

O advogado revelou que fez pagamentos à atriz pornô Stormy Daniels e à ex-modelo da Playboy Karen McDougal para que elas não falassem com a imprensa sobre as relações que tiveram com Trump.

No caso de Daniels, o pagamento ocorreu em outubro de 2016, na reta final das eleições, quando a imagem de Trump estava muito abalada após várias acusações de assédio contra o hoje presidente.

Nos últimos meses, Trump tentou se distanciar de Cohen, um de seus colaboradores mais próximos, depois de o FBI terrealizado uma operação de busca e apreensão no escritório do advogado. Vários documentos, inclusive envolvendo os pagamentos, foram confiscados.

Recentemente, Cohen tinha indicado que poderia cooperar com as autoridades e contra o presidente para evitar a prisão.

No entanto, o acordo firmado com os promotores não inclui uma colaboração de Cohen, que, segundo fontes citadas pela imprensa americana, preferiu se dizer culpado para evitar um longo julgamento e o pagamento de uma multa ainda maior.

 

 

Agência Brasil

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