Será realizado nesta quarta-feira (7) o julgamento dos réus denunciados pelo assassinato do menino Éverton Siqueira, de cinco anos, morto em um ritual macabro, em Sumé. Os réus são Denivaldo dos Santos Silva (Paulistinha), o padrasto do garoto, Joaquim Nunes dos Santos, (Xana) e Wellington Soares Nogueira (Etinho). O júri será na Sala de Sessões do 1º Tribunal do Júri de Campina Grande.
A mãe da criança, Laudenice dos Santos Siqueira, também participou do crime e foi condenada a 34 anos de prisão pelo 2º Tribunal do Júri de Campina.
Os acusados conhecidos como Paulistinha, Xana, Etinho e a mãe do garoto foram pronunciados pela juíza Giovanna Lisboa Araújo de Souza.
De acordo com denúncia apresentada pelo Ministério Público, na noite de 11 de outubro de 2015, na localidade denominada Serra do Boqueirão, em Sumé, os réus teriam matado o garoto. A acusação aponta que o crime foi praticado durante um ritual macabro, com a finalidade de obter o sangue da criança.
Éverton Siqueira foi encontrado morto em um matagal, no dia 13 de outubro de 2015, em Sumé. Seu corpo estava com incisões e partes do corpo mutiladas. Segundo o inquérito da Polícia Civil, ele teria sido assassinado durante na madrugada de 11 de outubro, próximo a um boqueirão, na zona rural.
A perícia apontou que o sangue da criança foi retirado e, segundo as investigações, isso aconteceu com a conivência da mãe.
A denúncia apresentada pelo Ministério Público da Paraíba diz que o padrasto da criança, Joaquim Nunes dos Santos, foi o mentor do crime, junto de outros dois homens. O MP também o acusou de forjar o encontro do corpo da criança.