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A neve que é pureza

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Neste primeiro Domingo, 5 de agosto, homenageamos Nossa Senhora das Neves, a nossa Excelsa Padroeira. Diz a antiga tradição que um casal de muitas posses resolveu consagrar sua valiosa fortuna a Deus e à Santíssima Virgem Maria. Era o ano de 363. Na ocasião, Nossa Senhora aparece e faz o pedido: “Edificar-me-eis uma basílica na colina de Roma que amanhã aparecerá coberta de neve”. O milagre acontece pelas mãos da Virgem Maria e no dia 5 de agosto do ano citado acima o monte Esquilo fora tomando de neve; o milagre é evidente porque se trata de um período bastante quente na Itália.

Existe um costume antigo de nesse dia espalhar flores brancas na Basílica Santa Maria Maior, com o fim de fazer memória da pureza Virginal de Nossa Senhora. Esse gesto tão singelo e filial pode dizer muito para a nossa cultura, pode nos lembrar que a pureza é uma virtude que nos resgata para a sadia vivência do amor nas relações. Estamos vivendo tempos difíceis, onde tudo parece girar em torno do hedonismo; pessoas são descartadas, inventaram tipos de amores que não humanizam, o outro se tornou somente uma fonte do prazer egoísta.

Nossa Senhora, a Mãe de todos os homens e mulheres, a Mãe do próprio Deus, mostra-se constantemente como a Mãe do Belo Amor. Ela muito amou a Deus e O amou com toda sua inteireza, com toda sua pureza. Nossa Senhora das Neves é um sinal para o desastroso contexto do calor das desordenadas paixões que se disseminam em todas as partes. Ela é a neve que desce no meio do calor de nossas lutas, a nos lembrar que Deus faz festa com um coração casto e busca ser inteiro nas relações. Deus se junta ao coração que trava muitas batalhas para abraçar alegremente a castidade. Ele não volta as costas para os que não desistem de viver relações sadias na amizade, no namoro e no matrimônio. O dom da castidade não é um dom de negação, mas se trata de um dom de amor, de entrega livre e desinteressada pelo outro.

Que Nossa Senhora auxilie, principalmente os jovens, na educação para o amor, para que cada vez mais construamos sociedades livres do amor interesseiro, da falta de respeito e da coisificação de pessoas. E que nossas mentes possam consentir com o belíssimo texto da Palavra de Deus: “De resto, irmãos, tudo que é verdadeiro, tudo o que é nobre, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é respeitável, tudo o que possa ser virtude e mereça louvor, tende isso em mente” (Fl 4, 8).

 

Dom Manoel Delson

Arcebispo Metropolitano da Paraíba

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