A internet, especialmente as redes sociais, é cada vez mais o meio de comunicação principal para disseminação dos rostos, das propostas e dos projetos dos políticos, seus partidos e suas campanhas. São as chamadas campanhas eleitorais digitais.
Há ainda o fenômeno da disseminação de informações tanto verdadeiras como falsas, as conhecidas fake news.
É indiscutível que os meios digitais possuem cada vez mais relevância no cenário político e na formação de opinião dos eleitores. As campanhas digitais vieram para ficar e dominar. O que antes procurávamos em jornais, comícios, debates televisivos, agora encontramos em lives, stories, postagens, vídeos, etc.
Dessa forma, não só os candidatos, partidos e coligações, mas também o público em geral, o mercado, as empresas privadas, os entes e entidades públicas devem estar cientes dos seus respectivos papéis e da forma certa de utilização dos instrumentos digitais das campanhas eleitorais.
Em 2022 estamos vendo a manifestação clara desse poder: as grandes narrativas construídas, a militância reunida em prol de uma ideologia, o candidato vestindo-se de um personagem perfeito – aquele que o povo quer ver e ouvir.
Poderíamos aqui citar nomes de candidatos à Presidência, Governadores, Deputados e Senadores, mas vamos resumir algo em comum entre tantos que entenderam a real intenção da internet no processo democrático das eleições: estes souberam se relacionar bem, e diretamente com seu público, utilizaram das novas tecnologias a seu favor, e souberam influenciar, encantar e fidelizar esses potenciais eleitores a comprarem sua ideia, ou melhor, seu voto.
Temos apenas saldos positivos com o digital presente nas campanhas eleitorais. E que continuemos a caminhada contínua desse progresso!