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Leto Viana, secretário e vereadores são presos em operação da PF

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A Polícia Federal, em ação conjunta com o MPPB (GAECO), deflagrou nessa manhã (3) a operação Xeque-Mate com objetivo de desarticular esquema de corrupção na administração pública de Cabedelo, no âmbito dos poderes executivo e legislativo municipal. O prefeito Leto Viana (PRP), o presidente da Câmara, Lúcio José (PRP) e 5 vereadores dentre os quais Jaqueline Monteiro, esposa de Leto Viana, além da irmã do prefeito, Leila Viana, foram presos. Mais cinco foram afastados.

O vice-prefeito Flávio de Oliveira (PRP) foi afastado do cargo, mas não foi preso. Foi informado inicialmente que o vice-prefeito foi preso. Entretanto, de acordo com a Polícia Federal houve uma confusão no repasse da informação pois o atual prefeito, Leto Viana, havia sido eleito vice-prefeito em 2012 e assumiu a Prefeitura de Cabedelo em 2013, após renúncia do prefeito eleito.

Participam da operação cerca de 200 policiais federais. Serão cumpridos 11 mandados de prisão preventivas, 15 sequestros de imóveis e 36 de busca e apreensão expedidos pelo Tribunal de Justiça da Paraíba. Além dos mandados, a justiça decretou o afastamento cautelar do cargo de 85 servidores públicos, entre eles o prefeito e o vice-prefeito de Cabedelo, e o presidente da Câmara Municipal.

Durante as investigações, ficou comprovado a participação das principais autoridades públicas do município que se beneficiavam do esquema de diversas formas, tendo registrado aumento patrimonial espantoso, muito acima do condizente com sua renda.

Somente na aquisição de imóveis nos últimos cinco anos, verificou-se que um agente político envolvido movimentou mais de 10 milhões de reais à margem do sistema financeiro oficial.

Em um dos esquemas, foram detectados funcionários fantasmas da prefeitura e da câmara municipal que recebiam salários de até R$20.000 e entregavam a maior parte para as autoridades locais, ficando de fato com valores residuais.

Foram constatadas ainda doações fraudulentas de imóveis do patrimônio público municipal, bem localizados e de alto valor, para empresários locais sem que houvesse critérios objetivos para a escolha do beneficiado.

Os envolvidos responderão por formação de organização criminosa, corrupção ativa e passiva, lavagem de dinheiro e fraude licitatória. O prefeito responderá ainda por crime de responsabilidade de prefeito. O MPPB e a PF disponibilizam o endereço eletrônico http://xequemate.mppb.mp.br para denúncias relativas à investigação.

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