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Governo deve antecipar 13º salário de aposentados para maio e junho

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O Ministério da Fazenda deve bater o martelo nos próximos dias sobre a antecipação do 13º salário de aposentados e pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). A expectativa é de que o salário extra seja pago em duas parcelas, em maio e em junho, como ocorreu em 2023.

Os mais de 39 milhões de segurados devem receber cerca de R$ 76 bilhões, o que, na visão do governo, pode dar um gás na economia. Essa, por sinal, é a principal justificativa da equipe da Fazenda para antecipar o 13º, já que as perspectivas são de desaceleração da atividade ao longo do ano.

O governo está certo de que o Produto Interno Bruto (PIB) deve crescer mais de 2% neste ano. Boa parte do mercado já está convergindo para essa previsão, apesar de algumas dúvidas sobre a sustentação do consumo das famílias, que tem feito a diferença para manter o fôlego da atividade.

Na avaliação do governo, o dinheiro pago a aposentados e pensionistas significa “consumo na veia”. Ou seja, vai para satisfazer necessidades básicas. É importante lembrar que, dos mais de 39 milhões de segurados, 26,1 milhões recebem até um salário mínimo. Portanto, qualquer extra vai para a compra de itens de primeira necessidade.

A Fazenda, com a ajuda do Ministério da Previdência, está fazendo os cálculos sobre a antecipação do 13º, uma vez que o controle do caixa pelo Tesouro Nacional neste ano está apertadíssimo, diante do compromisso do governo de zerar o deficit das contas públicas. Mas o pagamento antecipado do salário extra aos segurados é um compromisso do presidente Lula.

A aposentada Sandra Gonçalves, de 65 anos, está ansiosa para que o INSS anuncie logo a antecipação do 13º salário. “Vai ajudar muito. Os aposentados estão contando com isso para acertar as contas”, afirma. “Precisamos de uma folga no orçamento. Tudo está muito caro. Não dá para esperar para receber o 13º só no fim do ano”, acrescenta.

A mesma opinião é compartilhada pela aposentada Maria da Conceição Silva, 72 anos. “O governo não pode decepcionar os aposentados e pensionistas. Esse pagamento antecipado já se tornou rotina. Não podem mudar as regras agora. Se isso ocorrer, os únicos prejudicados seremos nós”, assinala.

 

 

Correio Braziliense

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