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Prontovida realiza procedimento que permitiu pela 1ª vez captação de órgãos na rede municipal

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Pela primeira vez, um hospital da rede municipal de saúde de João Pessoa fechou um protocolo de morte encefálica para a captação de órgãos e viabilização de transplante. O procedimento foi realizado no Hospital Municipal Prontovida (HMP) e possibilitará os transplantes de rim, fígado e coração que serão realizados em outras unidades hospitalares da região metropolitana.

Para o secretário municipal de Saúde, Luis Ferreira, este é um momento marcante para a cidade. “É um fato histórico, pois é a primeira vez que existe um protocolo fechado, com a captação e doação de órgãos na rede municipal. Tudo foi feito muito rápido pela equipe do Prontovida e vai ajudar a salvar vidas que estavam à espera desses órgãos”, afirmou.

O paciente doador dos órgãos tinha 36 anos e todo o processo de abertura e conclusão do protocolo foi realizado no Prontovida no período entre a última segunda-feira (29), quando ele deu entrada na unidade hospitalar, e esta quarta-feira (31). A captação de órgãos será realizada nesta quinta-feira (1), no Hospital de Emergência e Trauma da Capital e, em seguida, os órgãos serão encaminhados para o Hospital Metropolitano e Nossa Senhora das Neves, onde serão realizados os transplantes.

A médica intensivista e coordenadora da UTI do Hospital Prontovida, Andréia Fumagalli, explica quais são os procedimentos realizados no protocolo de morte encefálica. “É importante frisar que é completamente seguro e confiável, não existe margem para erro. Para fechar o protocolo, são realizados dois testes clínicos feitos por dois médicos diferentes, capacitados para isso, um teste de imagem para confirmar que não existe fluxo de sangue e um exame de imagem mostrando uma lesão cerebral irreversível”, afirmou.

De acordo com Andréia Fumagalli, a conclusão do protocolo de morte encefálica depende de vários fatores e, por isso, existe dificuldade para que seja fechado. “Para abrir, conseguir terminar e chegar à doação é um trabalho intenso de manutenção do potencial doador e do diagnóstico precoce. Muitas vezes quando se identifica que o paciente é potencial doador, ele já está muito grave e não é mais viável para doação”, explicou.

A médica ainda ressalta a importância da doação de órgãos. “Muitos pacientes morrem na fila aguardando órgãos por falta de conscientização da população. Por isso é muito importante comunicarmos a nossa família a vontade de ser doador e também que a família entenda a importância do gesto, pois pode salvar vidas”, destacou.

A Prefeitura de João Pessoa realiza transplante de órgãos, por meio do Sistema Único de Saúde (SUS), em parceria com hospitais credenciados à rede municipal de Saúde, como o Hospital da Unimed-JP, Hospital Nossa Senhora das Neves e Hospital Universitário Lauro Wanderley (HULW).

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