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FestincineJP traz 25 players para encontro com produtoras e cineastas paraibanos

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A distribuição ainda é uma entrave para que a produção paraibana de longa-metragem chegue às salas de exibição no país e às plataformas de filmes. É grande a expectativa da classe cinematográfica paraibana em relação ao primeiro Festival Internacional de Cinema de João Pessoa (FestincineJP) que vai acontecer entre 26 e 30 deste mês já que diversas players estarão na capital para encontro com diretores e produtoras de cinema do estado. Ao todo são 25: Canal Brasil, Prime Box Brasil, Grupo Belas Artes, Globo Filmes, Paramount Pictures, Warner Bros. Discovery, The Walt Disney Company Brasil, Sony Pictures, TV Cabo Branco, Hungry Man, Giros, Carnaval Filmes, Sentimental Filme, Pacto Filmes, Moonshot Pictures, Vitrine Filmes, TêmDendê Produções, Boutique Filmes, O2 Play, Conspiração, Maria Farinha Filmes, Fistaile, DOCSP e Globo News.

O FestincineJP divulgou a relação dos sete longas-metragens selecionados entre filmes paraibanos, nacionais e estrangeiros inscritos na mostra. ‘Pele fina’ (2022), de Arthur Lins, ‘Rebento’ (2018), de André Moraes e ‘O seu amor de volta (mesmo que ele não queira’ (2019), de Bertrand Lira, representam a Paraíba. O filme de Arthur Lins é inédito e tem sua primeira exibição local no evento. Os filmes estrangeiros selecionados vêm da Colômbia (‘Se Dios fuera mujer’, de Angélica Severa, 2021) e de um consórcio envolvendo quatro países: Colômbia, Suécia, Catar e Alemanha para a produção de ‘Amparo (2021), dirigido por Simón Mesa Soto.

Na Mostra de curtas-metragens, a Paraíba está representada pelos curtas ‘Sangue por sangue’ (2021), de Ian Abé e Rodolpho de Barros, sobre dois homens isolados numa floresta, e ‘Calunga Maior’ (2022), de Thiago Costa, sobre uma escritora que fica órfã e mergulha na memória do relacionamento rompido com a mãe e a avó. Os demais curtas vêm de dois outros estados brasileiros e de países com duas co-produções, uma França/Líbano (‘Warsha’, de Dania Bdeir, 2021, e outra Perú/Argentina/Bolívia (‘Mamapara’, de Alberto Flores Vilca, 2020).

A boa repercussão do festival, apesar do breve prazo entre a inscrição e o anúncio dos selecionados se revela no número de filmes de longa-metragem inscritos. Foram 50 longas brasileiros, sendo nove paraibanos, e 15 filmes estrangeiros de países como Chile, Argentina e Colômbia, com uma inscrição cada, e Espanha com duas. Os curtas inscritos vieram de Portugal, Estados Unidos, Cuba, Áustria, Argentina, Bolívia e Paraguai.

Diversos projetos de longa e curta-metragem e séries estão inscritos no ambiente de mercado, o que poderá gerar bons frutos a médio e longo prazo para o cinema que virá a ser produzido na Paraíba. A iminente criação da Agência de Cinema de João Pessoa e de uma Film Comission buscam fomentar o cinema paraibano em diversos setores da cadeia produtiva: da realização à distribuição. A Funjope, através do setor de cinema, assumiu a dianteira das políticas públicas para o cinema e audiovisual da capital. Esperemos que dias melhores venham. Cabe agora ao governo do estado seguir o exemplo.

Relação dos longas-metragens selecionados

‘Pele Fina’, de Arthur Lins | Brasil, 2022, 60’
Luísa, dramaturga de 45 anos, viaja para uma praia deserta no intuito de escrever uma adaptação da peça dramática ‘Psicose 4.48’, da autora inglesa Sarah Kane. Eventos inesperados tensionam Luísa a um lugar fronteiriço, entre a imersão no processo criativo e a pulsão aniquiladora presente na obra de Sarah Kane, que cometeu suicídio aos 28 anos após finalizar a peça.

‘O seu amor de volta (mesmo que ele não queira)’, de Bertrand Lira | Brasil, 2019, 81′
O amor perdido e a crença no poder da magia, das cartas e dos búzios para trazê-lo de volta compõem o quadro de histórias deste documentário. Para abordar esse universo, quatro personagens relatam suas desventuras amorosas e são colocados frente a frente com cartomantes e videntes que poderão apontar uma saída para suas vidas.

‘Rebento’, de André Morais | Brasil, 2018 , 97′
Após cometer um crime, Mulher abandona casa e família em busca de um destino desconhecido. Não se sabe quem é ela, nem o porquê de tal crime. O mistério sobre essa mulher é um dos pontos chaves da narrativa. No decorrer da história se chamará Maria, Rosa e Ana, talvez seja um deles o seu nome verdadeiro, talvez nenhum. Ela andará durante um dia inteiro, abraçada a uma melancia e terá breves encontros que marcarão o seu dia e a sua vida, enfrentando um mundo às vezes hostil e às vezes delicado, na tentativa de conviver com o amor e o desamor que traz em si.

‘A Mãe de Todas as Lutas’, de Susanna Lira | Brasil, 2021, 84′
Uma narrativa que recorre à memória para vislumbrar um futuro de mudanças sob a ótica feminina. O filme acompanha a trajetória de Shirley Krenak e Maria Zelzuita, mulheres que estão na frente da luta pela terra no Brasil. Shirley traz a missão de honrar as mulheres e a sabedoria das Guerreiras Krenak, da região de Minas Gerais. Maria Zelzuita é uma das sobreviventes do Massacre de Eldorado dos Carajás, no Pará, e suas trajetórias nos ligam ao conceito da violência e apropriação do corpo feminino.

‘Si dios fuera mujer’, de Angélica Cervera | Colombia, 2021, 71′
Laura mora com os pais em Valência, Espanha. Há três anos, ela começou sua transição. Laura agora enfrenta a adolescência e, com ela, uma série de mudanças que significarão um novo capítulo para ela e sua família. Cada decisão que eles tomam pode ser definitiva.

‘Amparo’, de Simón Mesa Soto | Colômbia / Suécia / Catar / Alemanha, 2021, 96′
Depois de um longo turno à noite no trabalho, Amparo, uma mãe solo, volta para casa e percebe que seus dois filhos não estão lá. Ela logo descobre que o filho foi recrutado durante uma batida do Exército e será enviado em combate numa famosa zona de guerra perto da fronteira. Faltando apenas um dia para a partida do garoto, Amparo consegue o contato de um homem que propõe alterar os arquivos de Elias e tirá-lo dessa situação. Apesar das dificuldades de viver em uma sociedade dominada pela corrupção, ela inicia uma corrida contra o tempo para libertar Elias.

Relação dos curtas-metragens selecionados

‘Sangue por sangue’, de Ian abé e Rodolpho de Barros | Brasil, 2021, 13′
Longe de tudo e de todos, três homens selam seus destinos. Aparentemente isolados em uma misteriosa floresta, eles tomam decisões que mudam para sempre seus destinos e suas relações.

‘Calunga Maior’, de Thiago Costa | Brasil, 2022, 19′
Ana, uma escritora, recentemente órfã, que decide se aventurar pelos becos da memória e do seu relacionamento rompido com a mãe e a avó.

‘Memórias do Fogo’ de Rita de Cássia Melo Santos; Leandro Olímpio; Irineu Cruzeiro Neto | Brasil, 2022, 8′
Para muitos povos indígenas, nem sempre o fogo pode ser dominado. Atravessando uma história marcada por fascínio, cobiça, destruição e revolta, o fogo se inscreve nas lutas dos povos oprimidos de todo o mundo. O que resta depois que tudo virar cinzas?

‘Luazul 20′ de Letícia Batista e Vitoria Liz | Brasil, 2022, 20′
Riva volta para o Brasil e se encontra mais sozinha do que nunca. Flávia não tem tempo para se sentir sozinha. As duas se conhecem e se distraem ao redor dos campinhos e quadras de futebol.

‘Warsha’, de Dania Bdeir | França, Líbano, 2021, 16′
Warsha segue Mohammad, um migrante sírio que trabalha como operador de guindaste em Beirute. Certa manhã, ele se oferece como voluntário para enfrentar um dos guindastes mais altos e notoriamente mais perigosos do Líbano. Longe dos olhos de todos, ele é capaz de viver sua paixão secreta e encontrar a liberdade.

‘Mamapara’, de Alberto Flores Vilca |Perú, Argentina, Bolivia, 2020, 17′
No altiplano peruano, Honorata Vilca, uma senhora analfabeta de ascendência quíchua, mora com seu cão e se dedica à venda de doces. Quando começa a estação das chuvas, ela relata passagens de sua vida, até que, em uma tarde, algo fatal acontece que parece fazer o próprio céu chorar.

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