A candidata à Presidência da República Dilma Roussef (PT) cumpriu agenda de campanha, na tarde deste sábado (25), ao lado do governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, no mirante do Complexo Rubem Braga, onde fica o elevador que liga o asfalto do bairro de Ipanema ao Morro do Cantagalo, na Zona Sul da capital fluminense.
Dilma não se mostrou preocupada com a variação de um ponto percentual na última pesquisa do Ibope e a evolução de três pontos do tucano José Serra, candidato à Presidência pelo PSDB. A pesquisa aponta Dilma tem 50%, Serra, 28%, e Marina, 12%.
“Eu estou na margem de erro. Outras pesquisas apontam a minha liderança, mas as pesquisas mostram o retrato das intenções de voto neste momento, e estamos a nove dias das eleições”, disse a candidata, referindo-se a margem de erro de dois pontos percentuais da pesquisa Ibope.
“Eu não vou subir no salto alto porque tenho respeito pelos outros candidatos”, afirmou Dilma. “E também não posso subir no salto alto por uma questão material”, brincou a candidata, que está com uma bota ortopédica na perna direita desde que torceu o pé no dia 13 de setembro.
Dilma disse que pretende continuar a parceria do governo federal com o governo do Rio e que as Unidades de Polícia Pacificadoras (UPPs) são um exemplo de política de segurança que beneficia tanto as comunidades pobres quanto os moradores das áreas mais ricas da cidade do Rio. “A implantação das UPPs valorizou os imóveis daqui de Ipanema e trouxe segurança para as comunidades do Cantagalo e Pavão-Pavãozinho”, ressaltou. “Nossa parceria está dando certo”, complementou.
A candidata disse ainda que não quer entrar em polêmicas com outros candidatos e não respondeu a perguntas de jornalistas sobre as recentes denúncias que levaram a queda da ex-ministra Erenice Guerra, que foi braço direito e sucessora de Dilma quando era ministra-chefe da Casa Civil do governo Lula. “ Eu, de fato, em hipótese alguma, vou aceitar baixar o nível desta campanha”, enfatizou.
G1