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Vereadora se queixa de ter sido mal tratada por advogada da Energisa

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A vereadora Raíssa Lacerda (DEM) denunciou que a gerente do setor jurídico da Energisa-Paraíba, Fernanda Prado, teria sido "indelicada, prepotente e mal educada" com ela e os outros integrantes da Comissão Especial, instituída pela Câmara Municipal de João Pessoa, para tentar reduzir o aumento nas contas de energia elétrica dos consumidores da Capital.
 
Raíssa revelou que, durante a audiência desta quinta-feira no prédio da Energisa, a assessora jurídica Fernanda Prado "foi muito deselegante" e se negou a prestar à Comissão os esclarecimentos necessários, cobrados desde a última audiência pública realizada na Câmara, no dia 27 de agosto. Segundo ela, foi preciso o diretor comercial da empresa, Wilson Couto Oliveira, interceder, acalmar os ânimos e prestar as devidas informações.

Na ocasião, o presidente da Casa, vereador Durval Ferreira (PP), saiu em defesa da parlamentar e lembrou aos dirigentes da concessionária que os representantes do Poder Legislativo estavam ali, com legitimidade, para intermediar, em nome da população pessoense, possíveis alternativas que pudessem resolver as mais variadas reclamações e insatisfações da sociedade com relação aos serviços prestados pela Energisa-Paraíba.

Durval disse ainda aos dirigentes que a Câmara tem a obrigação e o dever de defender os interesses da sociedade, na esfera municipal, e não poderia deixar de levar ao conhecimento da empresa as queixas e os problemas, que não são de hoje, dos moradores de várias comunidades no que diz respeito a prestação de serviços de energia elétrica. A reunião aconteceu a portas fechadas. Nem os assessores dos vereadores nem a imprensa tiveram acesso ao local. Os repórteres fotográficos também foram barrados e não registraram nada.

Raíssa fez, após o encontro, um relato à imprensa do que ouviu do diretor Wilson Couto. Entre outras coisas, ela disse que a Energisa não vai mais beneficiar automaticamente, como ocorria anteriormente, as pessoas que consomem até 80kw com a Tarifa Social. Segundo ela, o dirigente também reafirmou que os tributos (PIS e COFINS) vão continuar sendo cobrados e as indústrias, que tiveram um aumento de quase 8,47% nas contas de energia e por isso estão até demitindo funcionários, terão que fazer economia ou instalar um gerador próprio. A Democrata observou que também não houve acordo da concessionária para reduzir o reajuste de 3,97%.

“Eles nos receberam depois de muito sacrifício. Não quiseram rever o aumento e quem vai pagar com essa intransigência são os consumidores, principalmente aqueles mais humildes e de baixa renda”, comentou. A advogada Fernanda e o diretor Wilson não quiserem falar. A Comissão vai se reunir para analisar que providências deverão ser tomadas daqui por diante. Mas Raíssa avisou que vai recorrer à Justiça.

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