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Europa oferece caças à Ucrânia depois de Putin colocar forças nucleares em alerta

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O presidente da Rússia, Vladimir Putin, determinou neste domingo (27) que as forças nucleares do país entrem em alerta de combate devido às críticas feitas por países da Otan (aliança militar ocidental) à guerra que ele move contra a Ucrânia.

Ato contínuo, a União Europeia respondeu dizendo que aceitou o pedido da Ucrânia para financiar o fornecimento de aviões de combate de países do bloco. Kiev perdeu um número grande, ainda que incerto, de caças na ofensiva de Moscou até aqui.

“Autoridades dos países líderes da Otan permitem declarações agressivas contra o nosso país, então eu ordeno o ministro da Defesa e o chefe do Estado-Maior [das Forças Armadas] a colocar as forças de dissuasão do Exército russo para o modo especial de combate”, disse o presidente, segundo a agência estatal Tass.

Não é claro o que “modo especial de combate” significa, mas é a primeira vez que tal tipo de alerta acontece. No seu pronunciamento em que anunciou a guerra, na quinta (24), Putin afirmou que qualquer interferência estrangeira na ação levaria a “consequências nunca antes vistas”.

Desde o começo da crise, há quatro meses, EUA e aliados da Otan repetiram diversas vezes que apoiariam a Ucrânia e enviariam armas, mas não tropas. O risco de uma Terceira Guerra Mundial num embate desses foi colocado mais de uma vez pelo presidente Joe Biden.

A embaixadora dos EUA na ONU, Linda Thomas-Greenfield, disse à rede CBS que “isso significa que o presidente Putin continua a escalar essa guerra de uma forma que é totalmente inaceitável, e nós temos de desviá-lo dessas ações da forma mais forte possível”.

Já o secretário-geral da Otan, o norueguês Jens Stoltenberg, disse à CNN que a determinação é “retórica perigosa e irresponsável” por parte do russo.

Mas a reação potencialmente mais importante veio do chefe da diplomacia da União Europeia, Josep Borrell. Ele disse, sem detalhar, que países do bloco poderiam fornecer, com uma compensação de Bruxelas, aviões de combate à Ucrânia —sua aviação e defesa antiaérea estiveram na mira prioritária da Rússia nos últimos dias.

Os únicos países que possuem aviões (modelos soviéticos MiG-29 e Su-25) para os quais há pilotos ucranianos habilitados são a Polônia, a Bulgária e a Eslováquia. Mesmo que seja só retórica, será lido em Moscou como uma interferência direta de países da Otan no conflito —até aqui, a Europa estava sendo criticada por fornecer apenas armas antitanque a Kiev.

Ao mesmo tempo, Estados Unidos e França disseram que seus cidadãos devem deixar a Rússia se possível. Naturalmente, não falam em guerra nuclear, no caso americano citando o fechamento de espaço aéreo europeu a empresas russas.

No sábado anterior, dia 19, Putin convidou seu aliado belarusso Aleksandr Lukachenko para acompanhar um exercício em que testou a capacidade de combate e preparo de suas forças nucleares. Comandou o disparo de mísseis com capacidade nuclear de aviões, submarinos e de lançadores móveis.

UOL

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